RELIGIÃO

A Perseguição

A luz de Deus acaba sempre perturbando a ordem (ou a desordem) estabelecida e, inevitavelmente, desencadeia uma reação. Leia o artigo do monsenhor José Geraldo Segantin.

Por Monsenhor José Geraldo Segantin | 25/06/2023 | Tempo de leitura: 2 min
Especial para o GCN

É o tema que une as três leituras do dia. A luz de Deus acaba sempre perturbando a ordem (ou a desordem) estabelecida e, inevitavelmente, desencadeia uma reação. A perseguição sempre acompanhou a vida de todos os profetas.

Primeira Leitura: Jeremias: 20
O profeta Jeremias está passando por um período muito triste da história do seu povo. O exército do rei da Babilônia ocupou quase todo o território de Israel e a própria capital está prestes a cair e ser saqueada.

Nesta situação dramática eis que ressoa a voz de Jeremias. O seu sonho teria sido viver sossegado com a sua família, mas um dia Deus o chama para uma missão difícil e arriscada.

Certo dia Jeremias inicia a viagem, vai até Jerusalém e diante do templo pronuncia um violento discurso.

Quais são as consequências das suas denúncias?

Jeremias, porém, mesmo atordoado por todas estas contrariedades e perseguições, acaba por tomar consciência que Deus o acompanha sempre. Proclama então a sua confiança e esperança: “O Senhor está ao meu lado como um lutador destemido”.

Segunda Leitura: Romanos 5.
Neste trecho muito difícil da Carta aos Romanos, Paulo faz uma comparação entre Adão e Jesus.

A consequência do pecado de Adão foi a morte. Por mérito de Cristo, Deus comunicou aos homens a sua mesma vida.

Evangelho: Mateus 10.
Mateus, insere no seu Evangelho as palavras do Mestre, que tinha previsto para os seus seguidores dificuldades e perseguições.

No Evangelho de hoje Jesus repete por três vezes: “Não tenhais medo!”

Um pregador do Evangelho tem medo, antes de tudo, porque receia que, por causa da violência desencadeada contra ele pelos inimigos de Cristo, a sua missão possa fracassar.

O segundo motivo pelo qual se tem medo é o de passar por maus tratos e até de receber ameaças de morte.

O terceiro motivo pelo qual a perseguição assusta consiste no fato que frequentemente não atinge somente uma pessoa, mas envolve também os seus familiares que podem vir a ser privados do apoio necessário para a subsistência.

O Evangelho de hoje se encerra com uma promessa: Jesus reconhecerá diante do Pai aqueles que o tiverem reconhecido diante dos homens.

Monsenhor José Geraldo Segantin é reitor do Santuário Diocesano de Santo Antônio.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do SAMPI

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