O processo de cassação teve início em fevereiro com a abertura de uma Comissão Processante com a nomeação dos vereadores Fransergio Santos (PSD), presidente; Charles Gonçalves Peres (PL), relator; e José Mariano (PSD), terceiro membro. Na ocasião a defesa da prefeita solicitou liminar na tentativa de suspender o processo, mas o pedido foi negado pela Justiça.

O relatório final apontou duas denúncias principais de irregularidades na administração de Katiuscia, como contratação de empresa para gerenciar cartão de alimentação sem licitação e pagamentos indevidos referentes a vale refeição. O parecer do relatório diz também que a prefeita cometeu quebra de decoro.

As denúncias foram feitas por uma funcionária do município. A munícipe afirma nos autos que seu nome e de outras pessoas constam em uma lista que receberam o benefício, mas a própria denunciante afirma não ter recebido o valor, que era de R$ 800. Segundo a denunciante, na lista há até pessoas que já morreram, e a Prefeitura emitiu 138 notas de empenho à empresa de vale-alimentação somando um total de mais de R$ 1,8 milhão.

Durante seu discurso, Edna Costa (Solidariedade), presidente da Câmara disse: "Tudo que estamos trazendo é muito sério, consciente. Foram ouvidas muitas testemunhas ao longo desse processo. Há registro de 16 pagamentos indevidos em nome de uma única pessoa, que já havia sido exonerada da Prefeitura".

Katiuscia não esteve presente à sessão. Ela esteve representada pelo advogado Murilo Menzote. O advogado Denílson Carvalho representou a Comissão Processante da Câmara.

O vice-prefeito Elson Gomes (PTB), assume o cargo.