AGONIA

Entregador morto em acidente ficou caído por quase duas horas em Franca; VÍDEO

Imagens da câmera de segurança de uma loja mostram o acidente e um carro passando logo em seguida sem perceber o corpo caído.

Por Alex Henrique | 23/05/2023 | Tempo de leitura: 1 min
Da Redação

Reprodução/Câmera de Segurança

Imagem de câmera de segurança mostra momento do acidente com entregador de lanches de 20 anos em Franca: capacete ficou a quase 30 metros de distância
Imagem de câmera de segurança mostra momento do acidente com entregador de lanches de 20 anos em Franca: capacete ficou a quase 30 metros de distância

A colisão que vitimou o entregador de lanches Antonio Eduardo Oliveira Silva, de 20 anos, na madrugada desta terça-feira, 23, em Franca, foi registrada por câmeras de uma loja próxima ao local do acidente. Pelas imagens também foi possível notar que o corpo do jovem ficou caído por quase duas horas até ser encontrado.

A colisão ocorreu exatamente às 2h21 da madrugada. O vídeo mostra que o capacete da vítima rola pelo asfalto da Avenida Hélio Palermo após o choque por quase 30 metros e o entregador fica inerte ao lado do poste, o que comprova que a morte foi instantânea.

Logo em seguida, um carro preto, de um motorista de aplicativo, passa pelo local e chega a dar ré. Ele para por alguns segundos, observa o capacete e vai embora. Quase duas horas depois, o mesmo veículo retorna ao local, e apenas neste momento é que o condutor desce, vê o corpo do motociclista caído e aciona o Corpo de Bombeiros e a Polícia Civil.

O motorista de aplicativo disse em entrevista à RecordTV Interior que estava com uma passageira no carro quando passou pela primeira vez no local, e que uma caçamba de lixo, que aparece nas imagens, atrapalhou a visão do corpo do motoqueiro.

Antonio Eduardo Oliveira Silva será velado nesta quarta-feira, 24, das 6h às 10h no Velório Santo Agostinho e sepultado em seguida no Cemitério Jardim das Oliveiras, com trabalhos da Funerária Santa Bárbara.

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4 COMENTÁRIOS

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  • Tiago
    24/05/2023
    O cara deu ré pra pegar o capacete e levar embora....Isso dá pra ver nas imagens
  • Darsio
    24/05/2023
    Essa é a condição de trabalho imposta aos entregadores. Desde o maldito governo Temer e, passando pelo desgoverno do bozo, foram muitas as ações para eliminar direitos trabalhistas e enganar as pessoas induzindo-as a se sentirem empreendedoras. Para tirar uma mínima renda, o sujeito tem de trabalhar em condições insanas e sem qualquer proteção. Sai de sua casa pela manhã e não tem certeza se voltará. É um absurdo o que se faz com entregadores e motoristas de aplicativos. Nossos sentimentos a família desse jovem.
  • José
    23/05/2023
    E pelo que parece o rapaz do carro a primeira vez que passa, da ré, pega o capacete e vai embora...
  • Marilda
    23/05/2023
    Vão me desculpar mas achei super estranho o carro passar em seguida sem ouvir barulho parar do lado do capacete que por sinal sumiu após o carro passar. Investiguem melhor