O Hospital do Câncer de Franca inaugurou nesta sexta-feira, 12, o ‘Espaço Lúdico Oncológico’ para os pacientes infanto-juvenis. O espaço fica no pavilhão ‘Rionegro e Solimões’ da unidade hospital, que fica localizado na avenida Presidente Vargas, Jardim Petráglia, zona Leste de Franca.

O projeto de humanização foi viabilizado com a arrecadação da campanha McDia Feliz realizada na cidade em 2021. O novo espaço conta com brinquedoteca com escorredores, video game, escorregadores, brinquedos, tablets, jogos diversos e até uma sala de aprendizagem. Um mural com as fotos das crianças que passaram pelo local também é destaque. As crianças poderão usufruir da área ao mesmo tempo em que estão no hospital em tratamento.

“Essa iniciativa e revitalização da brinquedoteca é justamente para que a criança que venha fazer um tratamento tão difícil, tão dolorido, tenha a única lembrança do Hospital do Câncer, porque ela vai crescer e isso vai ser tornar uma lembrança, que seja boa, e não uma lembrança de dor e de dificuldades,” comenta Viviane Mendes Nogueira, gerente assistencial do Hospital do Câncer e Coração.

Ela descreve também que o espaço de humanização tenta trazer e levar para dentro do tratamento oncológico um clima de leveza. “Para que a criança consiga passar por esse momento da forma mais leve possível, a gente trata de vida, não é doença e morte. A gente quer dar vida para as pessoas aqui”, conclui Viviane.

Durante a cerimônia de inauguração, a mãe de uma criança que faleceu há oito meses e que realizava o tratamento no hospital descreveu a importância da humanização no espaço para as crianças. O filho dela chegou a frequentar a antiga brinquedoteca que funcionava anteriormente. “Esse é um espaço que faz toda a diferença para as crianças. O quanto eu sou grata a Deus por esse espaço que é tão bom na vida das crianças, a alegria delas durante um momento que pra elas parecer não ser tão difícil”, disse a mãe.

O presidente do Grupo Santa Casa, Tony Graciano, revela que mesmo que as crianças estejam no local para o tratamento, elas questionam se podem voltar no próximo dia por conta do espaço de humanização. “As crianças assimilam melhor o tratamento através desse acolhimento”, diz Tony.