O Conselho Municipal de Política Cultural (CMPC) de Franca fará uma reunião aberta para discutir as verbas destinadas ao município através da lei Paulo Gustavo. Serão repassados mais de R$ 2,7 milhões para o setor cultural da cidade.
A reunião será mediada pelos membros do CMPC, com apoio da Feac (Fundação de Esporte, Arte e Cultura). O encontro será na próxima quinta-feira, 18, no auditório da Secretaria de Educação, e estará aberto para todos os agentes culturais de Franca e quem se interessar pelo debate.
A discussão terá como tema principal entender como os valores liberados pela Lei Paulo Gustavo serão investidos no setor. “CMPC, Feac e os agentes culturais poderão discutir, levantar demandas e prioridades para a aplicação do valor previsto pela lei, que será destinado ao município. A lei já faz algumas indicações das áreas e linguagens que deverão ser contempladas. Discutiremos as possibilidades de execução a partir disso”, explicou a produtora cultural Thayse Guedes.
A Lei Paulo Gustavo terá um investimento recorde para o Brasil de R$ 3,8 bilhões, sendo que para a cidade de Franca serão mais de R$ 2,7 milhões. “Apesar de já termos passado pela pandemia e de esta lei ser aplicada de forma tardia, esse valor beneficiará a cidade movimentando a cena cultural e gerando a economia criativa de uma forma inédita em Franca, devido ao valor que será aplicado”, destacou a produtora cultural.
Segundo Thayse, a lei também prevê que o setor público converse com o terceiro setor e agentes culturais, através de oitivas para que seja criado um plano de ação democrático e representativo para que contemple as características e demandas da região, da comunidade e dos fazedores de cultura.
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Comentários
4 Comentários
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Luciano 15/05/2023Aos desavisados: a Lei Paulo Gustavo foi criada pelo Congresso na gestão passada. E é mais do que justa e necessária, em minha opinião. -
Darsio 15/05/2023O senhor Wilson precisa ser mais culto. Oras! O setor de cultura gera muitos empregos e, é um dos principais traços da humanidade ao longo de toda a sua história. Além do mais, artistas das diferentes áreas da cultura também pagam os seus impostos e, portanto, é correto que o Estado invista parte do arrecadado nessa importante área. Além do mais, não ha como separar educação de cultura, pois ambas são fundamentais para que não tenhamos aberrações do tipo bolsonaro e apologias a fascismo e nazismo, cuja a história está repleta de exemplos do quamto tudo isso foi profundamente nefasto. -
Paulo Pereira Martins 14/05/2023Qual endereço e horário da reunião? O dia vai ser dia 18 -
Wilson Silva 14/05/2023Acho que um dinheirão desse deveria ser aproveitado em Saúde pública, Segurança, na área social,não em arte e cultura, é muito dinheiro pra ser repassado pra poucos na cidade, têm tantas coisas que esse dinheiro seria melhor aproveitado. Isso é do Governo federal, PT é assim mesmo.