RELIGIÃO

O propósito da prudência

Por Pastor Isaac Ribeiro | Especial para o GCN
| Tempo de leitura: 2 min

Este Provérbio é por demais edificante por nos indicar o comportamento de uma pessoa que aprende avaliar os perigos que estão à sua volta e, com isto, acaba evitando uma série de problemas para si e para os seus. Estamos vivendo dias em que muita gente tem dificuldade de estabelecer limites para sua própria vida.

Aliás, este é o grande problema desta geração, especialmente os mais jovens. Há aqueles que acham que a vida deve ser vivida no extremo do limite. O hedonismo (a doutrina do prazer) nos incentiva a fazermos tudo aquilo que nos dá prazer, sem nos preocuparmos com os resultados. É justamente por isto que tem muita gente sofrendo e, na verdade, são apenas vítimas de seus próprios exageros.

Percebo que os limites guardam o que é bom e expulsam o que é ruim. Quando não temos limites definidos, podemos nos expor a influências ou a pessoas malignas. Não seria por isso que a cada dia nos deparamos com tragédias que parecem não ter explicação? E o que dizer da maneira precoce com que os jovens e os adolescentes têm iniciado sua vida sexual? É normal viver assim?

Não nos enganemos: toda prática sexual pré-marital e precoce é acompanhada de um sentimento de desconfiança. Ali, são plantadas sementes que mais tarde irão dar frutos amargos. Certo pensador disse o seguinte: “Os jovens e os adolescentes estão ligando seus brinquedinhos de nove volts em um gerador de 220 volts e, assim, queimam todos os seus fusíveis antes de terem tido oportunidade de viver”.

Neste particular, minha grande preocupação, enquanto orientador cristão, consiste em desenvolver, especialmente na geração mais jovem, a hábil capacidade de viver uma vida comedida, sem exageros, de pés bem firmes no chão e cabeça voltada para Deus através da fé em Cristo, visto ser este o mais eficiente meio de se proteger e, naturalmente, de se tornar vitorioso.

Penso que, se as coisas estão assim, todos nós temos uma parcela de culpa. Uns por não orientar, outros por concordar e até incentivar. Então, caro leitor, que cada um de nós façamos alguma coisa para melhorar tal situação. Comecemos já, e pela nossa casa, junto aos nossos filhos. A este respeito, disse certo pedagogo: “Queres criar um delinquente dentro de sua casa, dê tudo o que seu filho pedir e não lhe imponha limites”.

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