SAÚDE ANIMAL

Pet com diabetes: conheça sintomas e saiba o que fazer

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É preciso ficar sempre atento aos sinais para identificar enfermidades nos pets
É preciso ficar sempre atento aos sinais para identificar enfermidades nos pets

Quando o pet recebe diagnóstico de diabetes, são muitas as dúvidas do tutor. Ele precisa tomar insulina? O que muda na rotina? Como fica a alimentação?

O diabetes mellitus nos animais funciona de forma semelhante ao dos humanos: o organismo para ou produz pouca quantidade a insulina e, sem o hormônio, a glicose não entra nas células e se acumula no sangue. Por isso, é necessário tomar insulina cabe ao veterinário decidir quando e quanto o pet precisará.

A doença é mais comum em cães adultos e idosos, e as causas variam. Excesso de sede e urina, perda de peso e aumento de apetite podem ser sintomas da doença.

Confirmada a enfermidade, o tratamento deve começar imediatamente para garantir qualidade de vida ao peludo, diz Silvana Badra, veterinária.

Assim como nos humanos, a doença pode provocar complicações nos pets e deve ter acompanhamento pelo resto da vida inclusive porque a quantidade de insulina aplicada pode ser alterada durante o tratamento.

Para conscientizar sobre a importância da prevenção, diagnóstico precoce e do tratamento, o Dia Mundial do Diabetes é lembrado em 14 de novembro. Veja a seguir dúvidas comuns.

Como é o diabetes mellitus nos animais?

É uma das endocrinopatias mais frequentes em cães e gatos e é classificada de dois tipos. Ocorre o aumento do nível de açúcar no sangue devido à perda ou disfunção da secreção da insulina e/ou diminuição da sensibilidade dos tecidos à sua ação.

O tipo 1, mais comum em cães, está relacionado com a perda ou disfunção da secreção de insulina, já o tipo 2, mais frequente em gatos, está relacionado com a diminuição da sensibilidade à insulina nos tecidos, afirma a veterinária.

Quais são as causas e os sintomas?

Existem diversas causas associadas à manifestação da doença.

Nos cães a principal causa é a perda das células que produzem a insulina pela destruição imunomediada, já nos gatos, a doença está associada principalmente a eventos relacionados à obesidade.

Os principais sintomas do diabetes mellitus são excesso de sede e urina, aumento de apetite e perda de peso, mesmo com o aumento da ingestão de alimentos. O tutor deve procurar o veterinário para avaliação e diagnóstico.

Meu pet tem diabetes. E agora?

O tratamento com insulina deve ser associado a alimentação adequada e exercícios, para garantir o bem-estar do animal.

O tratamento base é a insulinoterapia, que consiste na aplicação de insulina para controlar a glicemia do animal ao longo do dia, resultando na redução dos sintomas clássicos da doença e evitando o surgimento de complicações associadas à síndrome. Além disso, é importante o manejo adequado, o que inclui uma dieta específica e a realização de exercícios, afirma Silvana.

A aplicação da insulina é feita em casa, mas caberá ao veterinário definir qual tipo será utilizado e em qual quantidade. O profissional também deve orientar o tutor sobre o manejo da insulina como temperatura de armazenamento, a seringa e os cuidados durante a aplicação.

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