MORTE

Morre policial francano baleado por capitão em batalhão de São Paulo

Por Kaique Castro | da Redação
| Tempo de leitura: 1 min
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Sargento da PM Rullian Ricardo Adriao da Silva e o capitão Francisco Laroca: morte na tarde desta quarta-feira, 5
Sargento da PM Rullian Ricardo Adriao da Silva e o capitão Francisco Laroca: morte na tarde desta quarta-feira, 5

Morreu o sargento da Polícia Militar Rullian Ricardo Adriao da Silva, de Franca, que foi baleado no início da tarde desta quarta-feira, 5, dentro da 4ª Companhia do 46º Batalhão da Polícia Militar Metropolitano, na região do Ipiranga, em São Paulo, por um capitão da Polícia Militar de nome Francisco Laroca. Rullian era policial militar há 17 anos.

De acordo com informações colhidas pela reportagem, Rullian se desentendeu com uma policial, e quando questionado pelo superior, teria sacado uma arma particular. Laroca disparou três vezes contra Rullian, e um outro PM também efetuou um disparo. Rullian foi atingido no pescoço e no tórax.

Os dois teriam tido uma discussão sobre a escala de feriado momentos antes dos disparos.

O helicóptero Águia, da Polícia Militar, socorreu Rullian até um hospital da região, mas ele acabou não resistindo.

Em nota, a Secretaria de Segurança Pública informou que todas as providências de Polícia Judiciária Militar estão sendo feitas, e a Corregedoria da instituição acompanha as apurações.

A PM não informou se o capitão foi preso nem o motivo da discussão. Uma equipe da Polícia Militar foi até a residência da família do policial morto e deu a notícia.

O corpo de Rullian deve ser encaminhado para Franca nas próximas horas para velório e sepultamento.

Em Franca, Rullian trabalhou na 5ª Companhia, responsável pela região Norte da cidade. Ele era cabo da Polícia Militar e há aproximadamente um ano foi para São Paulo para realizar o curso de sargento, no qual se formou em dezembro passado.

Matéria atualizada às 16h57

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Comentários

8 Comentários

  • Raquel 06/04/2023
    A verdade nunca vai aparecer. Rullian era um grande ser humano sempre q podia ajudava as pessoas. Mas nâo esta ai pra se defender. Cade as cameras q mostra ele sacando a arma? Agora é facil falar de quem não pode se defender.
  • iraci 06/04/2023
    Deus, talvez uma falta de dialogo, acontece uma tragedia dessa, Deus conforte o coraçao da familia, amigos, e que ele tenha o descanso eterno,
  • Ana Maria Cunha 06/04/2023
    É o fim do mundo. Como confiar numa pessoa desta para segurança do país? Não tem cabimento, a pessoa é designada para trabalhar, defender o pão de cada dia e ao invés, mata o companheiro de trabalho. Quantos estão desempregado, passando fome, sem o básico para sustentar a família?
  • Delci liberti 06/04/2023
    Precisa ver até onde o envolvimento do capitão com a policial , mesmo porque na maioria das vezes o superior não discute ele aplica as regras que tem que ser obedecidas poeque o descumprimento são severa as punições
  • joao 06/04/2023
    Não conheço ele como pessoa, mas como profissional ele sempre foi \"esquentadinho\". As abordagens que presenciei na minha cidade, algumas delas ele faltava com respeito, era grosso e não media as palavras. Não o condeno por causa disso, mas a pessoa para exercer esse cargo ela tem que ter profissionalismo e honra. Não desejo e nem comemoro a sua morte, por que ninguém merece chegar a esse ponto. Infelizmente por motivos fúteis essa tragédia aconteceu. O jeito é rezar para que sua alma encontre a luz. Que Deus conforte a família.
  • Antônio Marcos Batista Borges 06/04/2023
    Triste notícia....
  • Marcos Donizeti Bernardinelli 06/04/2023
    Lamentável mais uma família que perde um profissional é tamanha ignorância como ás pessoas estão perdendo o controle matar próprio companheiro da corporação... Oremos pelos familiares precisamos de Deus em tudo, infelizmente seres humanos estão em despreparo pra tudo !!!!
  • EDER SILVEIRA BRAZAO 05/04/2023
    Conhecia o Rulian desde criança. Orgulho do falecido pai Agostinho e da mãe Olga, sempre se diferenciou pelo esforço e dedicação aos estudos, aos pais e amigos. Policial por vocação, amava a profissão. Meus sinceros sentimentos aos familiares, em especial à mãe, Olga, que passa nesse momento a pior das dores. Que Deus o receba e o acolha em sua infinita glória e conforte os corações dos que lhe ficaram!