OPERAÇÃO

Parte de quadrilha especializada em roubo de caminhonetes é presa pelo Gaeco em Franca

Por Kaique Castro | da Redação
| Tempo de leitura: 2 min
Kaique Castro/GCN
Dois dos quatro criminosos presos em Franca, sendo apresentados na CPJ
Dois dos quatro criminosos presos em Franca, sendo apresentados na CPJ

O Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) de Minas Gerais realizou na manhã desta sexta-feira, 31, a operação Vicário contra criminosos que furtavam, roubavam e adulteravam caminhonetes. A operação contou com o apoio do Gaeco e da Polícia Militar de Franca. Na cidade, quatro homens foram presos.

De acordo com o Gaeco de Passos, responsável pelas investigações, ao todo, foram cumpridos 10 mandados de prisão preventiva e outros 30 de busca e apreensão. Além de Franca, outros 16 municípios foram alvos dos agentes.

"A Operação Vicário é destinada a reprimir crimes de organização criminosa, furto, roubo e adulteração de sinais identificadores de veículos, além de crimes contra a fé pública, estelionato e lavagem de dinheiro”, informou o Gaeco, em nota.

Em Franca, todos os presos já possuíam passagens pelos crimes de furto ou receptação. Eles foram abordados em suas residências, por volta das 6h, e encaminhados para a CPJ (Central de Polícia Judiciária), onde foram apresentados.

Ainda de acordo com o Gaeco, a operação foi resultado do intercâmbio de informações e apoio efetivo do Gaeco de Minas Gerais, São Paulo, Maranhão, Paraná, Mato Grosso do Sul e ainda da Polícia Civil do Paraná.

“Durante as investigações revelou-se a existência de uma organização criminosa com articulação interestadual, dedicada à subtração de veículos de luxo com emprego de equipamentos eletrônicos para a codificação de chaves e partida dos motores; posterior clonagem, mediante adulteração da numeração do chassi e de outros sinais identificadores, replicação de placas e transplante de documentos de registro; e, finalmente, a destinação econômica dos dublês com táticas para dificultar o rastreio documental, despistar o rastreio físico do veículo e conferir aparência lícita nas transações comerciais simuladas”, completou o Gaeco.

O Gaeco informou que o grupo criminoso vendia as caminhonetes para pessoas comuns, que não sabiam que o produto que estava comprando era de origem criminosa. Participaram das diligências 11 Promotores de Justiça, 9 servidores do Ministério Público, 114 policiais militares e 26 policiais civis.

Fale com o GCN/Sampi!
Tem alguma sugestão de pauta ou quer apontar uma correção?
Clique aqui e fale com nossos repórteres.

Comentários

2 Comentários

  • Michael Santos 01/04/2023
    Se puxar bem o fio da meada vão chegar aos cabeças do esquema que agora estão tomando sol nos fundos dos ranchos do boqueirão da Rifaina. Eita lugarzinho disgramado de gente envolvida com porcariada que é lá, sô....
  • saint 31/03/2023
    Meu sonho é que a polícia atenda aos chamados que fazemos rotineiramente para atendimento no bairro jardim Simões, racha todo dia das 9 as 1 da madrugada. SAMPI VEM DAR UMA VOLTA NO BAIRRO QUE TEM MATÉRIA ÓTIMA PRA VOCÊS!!!!! Pelo menos acredito que possa chamar atenção das autoridades que negligenciam a região.