SAÚDE

'Não posso ficar com meu filho atrofiando', diz mãe de menino em busca de diagnóstico

Por Jéssica Reis | da Redação
| Tempo de leitura: 2 min
Arquivo Pessoal
Síndrome de Guillain Barré: primeiro diagnóstico do menino João Miguel de Paula Rodrigues
Síndrome de Guillain Barré: primeiro diagnóstico do menino João Miguel de Paula Rodrigues

O menino João Miguel de Paula Rodrigues, de 9 anos, foi diagnosticado com a síndrome de Guillain Barré, que é um distúrbio autoimune em que o sistema imunológico do próprio corpo ataca parte do sistema nervoso. O tratamento foi iniciado, mas há dúvidas entre os médicos sobre o diagnóstico, e o menino precisa ser atendido no HC de Ribeirão Preto.

A dona de casa Tatiane de Paula Rodrigues busca conseguir suporte para tratar do filho com atrofia em seus braços e pernas. "Em 12 de dezembro do ano passado, o João Miguel foi diagnosticado com Guillain Barré atípica. Ela paralisa nervos e deixa ele de cama. Na Santa Casa, ele fez alguns exames e também chegou a fazer um tratamento de 2 mil reais. Foi quando ele teve uma melhora", disse a mãe.

Porém, depois de algum tempo, o menino voltou a apresentar sintomas de atrofia. "Ele voltou a ter atrofia nas mãos e nas pernas. Mesmo fazendo fisioterapia e tomando as medicações a situação voltou. Agora, estamos esperando vaga para ele poder ser atendido em Ribeirão Preto, para definir o diagnóstico dele. Alguns médicos em Franca queriam ficar pesquisando, mas precisamos de diagnóstico e melhora", contou a mãe.

João Miguel precisa de encaminhamento para o Hospital das Clínicas na cidade de Ribeirão Preto para receber o devido diagnóstico. "Estamos com medo de demorar a vaga e ele piorar. Como fico com uma criança atrofiando? Precisamos de ajuda. Pelo menos para liberarem as injeções que ele tem que tomar, pois, são caras. Nós estamos bancando já uma medicação Sarcopen, o suprimento alimentar Fortini Plus, que o alto custo não consegue manter. Mas já estamos desesperados, pois, não temos condição", explicou.

Recentemente, a casa onde moravam com João Miguel, sua mãe, seu pai e seus três irmãos, pegou fogo. A família perdeu tudo, e agora estão morando de favor.

O GCN entrou em contato com a Secretaria de Saúde de Franca, que informou que a especialidade solicitada não é pactuada na rede pública municipal de saúde de Franca e que as solicitações médicas para este encaminhamento têm como referência o Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto, através do encaminhamento de Tratamento Fora de Domicílio. Comunicaram também que estão em contato para agendamento o mais rápido possível.

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Comentários

3 Comentários

  • Marta Hari 30/03/2023
    Conheço bem essa história de agendamento o mais rápido possível, minha mãe esperou três anos, e acabou falecendo,Dona Tatiana não de moleza pra esse povo não hein, não estão nem aí para o sofrimento do povo, pra eles a gente é só mais um
  • APARECIDO DONIZETE NUNES 29/03/2023
    Vicente não fale coisas sem o minimo de conhecimento meu irmão, boca fechada não entra mosquito, va procurar um Trabalho e pare de falar asneira.
  • Vicente 28/03/2023
    Leva ele a universal mais proxima