“Ela ficou esperando, três dias no pronto-socorro, vaga para ser internada na Santa Casa. Chegou lá e só foi arrumar vaga na quinta-feira, 9, passou dois dias e morreu no sábado, 11, à noite”, disse Lázaro. “Ela morreu quase nos meus braços. Morreu em uma tranquilidade, ela foi tão justa e tão boa. Parece que ela nem sofreu, parecia que ela estava sonhando”.

“O esforço que ela sempre fez foi para nunca faltar nada para nós. Ela fez uma força tremenda, para sustentar nós, cinco irmãos, apenas como lavadeira”, finalizou Lázaro, com emoção carregada na voz. Dona Ione deixa muita saudade aos familiares, amigos e conhecidos, que a tanto prezavam, por sua humildade, generosidade e doçura.

Ione foi uma grande figura no carnaval francano, não para o público maior, mas sim para os organizadores. Sempre ofereceu seu apoio e os ajudou de todas as formas possíveis. Presidente da União das Escolas de Samba de Franca, José Policarpo Soares, declarou nas redes sociais e ao GCN seus sentimentos em relação à perda de dona Ione.

“Ela sempre foi uma pessoa muito próxima, sempre ajudou e participou. Com certeza, faz parte da minha vida, mas Deus tem ela em um bom lugar”, declarou Policarpo.

Nas redes sociais, a notícia se espalhou. “Meus sentimentos, que Deus conforte toda família neste momento tão difícil e doloroso”, escreveu Roseli Assunção, no post de Lázaro, avisando sobre o falecimento de sua mãe, no Facebook. Aparecida Gonçalves Santos também foi uma das mais de 200 pessoas que prestaram suas condolências. “Meus sentimentos aos familiares e amigos, que Deus possa falar melhor em cada coração muito triste”, disse.