RELIGIÃO

Verdade libertadora

Quando o homem tenta conhecer a si mesmo e este conhecimento não passa por Cristo, tende a apresentar algumas distorções. Leia o artigo do pastor Isaac Ribeiro.

Por Pastor Isaac Ribeiro | 11/03/2023 | Tempo de leitura: 3 min
Especial para o GCN

“Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará.”
João 8.32  

Quando o homem tenta conhecer a si mesmo e este conhecimento não passa por Cristo, tende a apresentar algumas distorções. Uma autoanálise nunca é isenta de equívocos, pois, ou há uma rejeição do ser, julgando-se um fracassado, o que leva a um conformismo e acomodação com o seu destino, ou, por outro lado, incorre-se no erro de supervalorizar o eu, julgando-se melhor e mais forte do que outros.

É aí que nascem o orgulho, o preconceito e a vaidade. No entanto quando procuramos conhecer a nós mesmos, a partir do conhecimento de Cristo, as coisas se tornam mais claras, pois Cristo consegue mostrar nossas qualidades, mas também nossas fraquezas, nossas mazelas, nossos medos e nossos limites. E isto se torna possível, porque diante Dele não adianta apresentar um falso “eu”, pois Ele nos conhece muito bem e sabe quem somos.

Jesus é o Único capaz de olhar além das aparências, e nos confrontar com o que de fato somos, com o que pensávamos ser.

Podemos ver claramente essa verdade acontecer na conversão de Zaqueu. Este homem era rico, malvisto por todos, cobrador de impostos, sem amigos verdadeiros, e com um rótulo intragável para a maioria das pessoas. Mas havia algo lá dentro dele que só Jesus conhecia e podia libertar. Jesus não apenas sabia o seu nome ao olhar para o alto da árvore, como conhecia o seu potencial do que ele poderia vir a ser. Se perguntássemos a Zaqueu até aquele dia quem ele era, a resposta seria – “Eu sou um rico miserável, não sou feliz, sou um solitário e ninguém me ama”.

Na verdade, há o que os outros pensam de nós; há o que nós pensamos sobre nós, e há o que Jesus diz que somos. Havia algo dentro de Zaqueu que precisava ser curado e a conversão era o caminho da cura. Cura das mazelas, cura das feridas, cura do passado, cura da totalidade do ser.

Zaqueu jamais poderia dizer o que disse: “Dou metade dos meus bens aos pobres e restituo quatro vezes mais se tenho defraudado alguém”, se não tivesse passado por uma profunda conversão do ser.

A partir do encontro com Cristo, chama a atenção a alegria e o desprendimento demonstrado por Zaqueu. Quando sabemos o que somos em Cristo, não há espaço para o medo, para a reserva, para as meias palavras. 

Esse encontro do nosso ser com Cristo liberta-nos da angústia causada pela alienação pessoal, ao mesmo tempo em que nos traz a consciência do sentido da nossa vida. Isto nos propicia a possibilidade de mudar o nosso comportamento.

Portanto, caro leitor, ao concluir esta reflexão, espero levá-lo a pensar sobre o exposto. Procure conhecer a si mesmo, a partir do conhecimento de Cristo, pois só Ele, pode nos levar ao verdadeiro conhecimento de nós mesmos. Assim como destacamos acima, somente conhecendo a verdade de Deus, é que podemos conhecer a nós mesmos. “Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará”.

Deus vos abençoe.
Isaac Ribeiro é pastor evangélico e presidente da Assembleia de Deus (Missão) em Franca

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do SAMPI

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