AJUDA

Pietro, primeiro bebê no mundo com tipo raro de doença, precisa de ajuda para cirurgia

Por Heloísa Taveira | da Redação
| Tempo de leitura: 2 min
Sampi/Franca
Arquivo familiar
Bebê Pietro Coral Degrande, de 1 ano e 3 meses
Bebê Pietro Coral Degrande, de 1 ano e 3 meses

Pietro Coral Degrande, de 1 ano e 3 meses, foi diagnosticado com cranioestenose. O bebê francano já é considerado pelos médicos o único no mundo com uma outra doença rara que atinge a musculatura, além da doença no crânio. Até o momento, somente uma pessoa foi diagnosticada com a mesma doença, chamada miopatia fibrilar com falência respiratória, e já em fase adulta.

A cranioestenose foi identificada há quatro meses, no entanto a saúde de Pietro já exigia cuidados. O bebê nasceu de 39 semanas sem os movimentos ou qualquer reflexo. Foram 106 dias internado até que ele fosse liberado para estar em casa – tempo necessário para descobrir que tem Miopatia Fibrilar com Falência Respiratória Precoce, a doença rara e pouco conhecida na medicina.

A casa da família tem toda a aparelhagem necessária para a vida do bebê, inclusive com atendimentos diários de fisioterapia e fonoaudiologia, o que gerou pequenas conquistas, como alguns movimentos na perna.

“Os braços ele não mexem, ainda não tem sustentação na cervical, mas já houve uma melhora cognitiva. Ainda assim, é um bebê muito expressivo com o olhar. Em agosto comecei a perceber que estava mudando esse olhar, um olhar mais perdido, e comecei a me preocupar”, disse Roberta Coral, mãe da criança.

Pietro foi encaminho ao neurologista e veio a confirmação da necessidade de uma cirurgia. Ao todo, a família buscou seis médicos para a realização do procedimento, que é complexo, e decidiu fazê-lo com um neurocirurgião em Londrina, no Paraná, especialista em crianças.

“É uma cirurgia invasiva, que abre de orelha a orelha, para a remodelação do crânio. Se não fizer, não vai ter espaço para o cérebro crescer. O cérebro dele já está encostando na parte óssea, e já deixa torto, tem que remodelar senão começa a ser machucado e atingir a parte cognitiva e a oftalmológica, comprometendo a visão do Pietro”, explicou a mãe.

O desafio agora é levantar recursos para a cirurgia, que é de alto valor: R$ 150 mil. A família criou uma vaquinha virtual e conta com doações para realizar o procedimento ainda no mês de janeiro, já que não há estudos sobre o quanto a demora pode impactar na saúde da criança.

Para os interessados em ajudar, a vaquinha está ativa por este link. O pix da mãe é o celular 16 99188-3632.

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Comentários

2 Comentários

  • João Aparecido Marioti 04/01/2023
    Sugiro aos pais procurarem a Justiça, que pode abreviar essa situação.
  • Jessica 03/01/2023
    Melhoras pietro