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PUNIÇÃO
Assassino de Thábata, Douglas Teixeira é expulso da Polícia Militar
Douglas Teixeira, 30, responde em liberdade pelo homicídio praticado em novembro de 2021. Ele estava trabalhando internamente no 15º Batalhão da Polícia Militar.
Por Kaique Castro | 22/12/2022 | Tempo de leitura: 2 min
da Redação
Sampi/Franca
Reprodução
O Comando Geral da Polícia Militar do Estado de São Paulo expulsou da Corporação nesta quinta-feira, 22, o assassino de Thábata Gonzales, 34, Douglas da Silva Teixeira, 30. Teixeira matou a ex-mulher em novembro de 2021 e responde em liberdade pelo feminicídio. Antes de sua expulsão, ele estava realizando trabalhos internos no 15º BPMI (Batalhão da Polícia Militar do Interior), em Franca.
A expulsão do policial militar foi publicada no Diário Oficial do Estado de São Paulo. Na publicação assinada pelo Comando Geral, o crime é classificado como "desonra".
“Atos atentatórios ao Estado, à Instituição e aos direitos humanos fundamentais, como desonrosos, consubstanciando as faltas disciplinares de natureza grave”, diz o documento.
Em janeiro deste ano, a Justiça aceitou a denúncia. Ele responde feminícidio com os agravantes de motivo torpe e emprego de meio cruel.
A reportagem entrou em contato com o advogado de defesa de Douglas, mas até o término da matéria não obteve resposta.
O crime
O assassinato aconteceu na madrugada de 18 de novembro. Após matar Thábata com um tiro na cabeça, próximo ao Parque Universitário, ele abandonou o corpo da vítima na chácara onde moram os pais dele, às margens da rodovia Tancredo Neves, entre Franca e Claraval (MG). O policial fugiu na caminhonete do pai, na sequência.
De acordo com amigos e familiares, as ameaças de Teixeira contra a ex-mulher eram constantes. Ele não aceitava o fim do relacionamento e, segundo as denúncias, chegou a agredi-la em algumas ocasiões.
Thábata se despediu de amigos e familiares em mensagens enviadas pelo WhatsApp. A Polícia Civil ainda não sabe se quem realmente enviou a mensagem foi a mulher ou seu assassino.
Um dia após o crime, o policial militar se apresentou na sede da DIG (Delegacia de Investigações Gerais), acompanhado de seu advogado. Cabisbaixo, ele não quis dar declarações de como aconteceu o crime e permaneceu calado.
Depois de ser ouvido, Teixeira foi levado para o Presídio Militar "Romão Gomes", em São Paulo, e foi solto recentemente.
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