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NOSSAS LETRAS
O poema que me habita
É comum dizer que um livro não deixa de ser um transbordar do pensamento do autor sobre a vida. Leia o artigo de Zelita Verzola.
Por Zelita Verzola | 17/12/2022 | Tempo de leitura: 1 min
Especial para o GCN
Reprodução/Redes Sociais
Assim intitulado, o novo livro de Carlos Roberto Goulart (Carogo) traz poemas escritos nos últimos quatro anos.
É comum dizer que um livro não deixa de ser um transbordar do pensamento do autor sobre a vida. No caso de Carogo, porém, o transbordamento é mesmo da própria vida. Ele é um homem religioso, no sentido de não apenas ter uma crença, mas de vivenciá-la no que há de mais caro: a fraternidade.
Carlos Roberto Goulart sabe ser amigo e generoso, sabe estar presente. E isso fica marcado nos seus poemas. Na verdade, é o poema que o habita se expressando em letra e vida.
Os títulos de muitos poemas do livro já atestam a disponibilidade de dividir o que lhe vai na alma: Aprendiz, Sementes, Homem, Seja, Sonhando, e muitos outros.
Há poemas mais leves, outros mais densos, mas todos refletem a aspiração do autor sobre o nosso mundo. Aspiração que fica sintetizada em dois versos do poema Portas:
"Uma sociedade semeando gentilezas
É uma sociedade que nos deixa viver."
Concorda?
O livro será lançado neste sábado, 17, às 19h30, na Secretaria Municipal de Educação, com entrada livre.
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