MUNDIAL

Escola de jiu-jitsu de Franca leva 14 atletas para o Campeonato Mundial em SP

Por Gabriel Garcia | da Redação
| Tempo de leitura: 2 min
Acervo Pessoal
Henrique Souza, Miguel Medeiros, Diego Borges e o professor (em pé), Claudio Medeiros
Henrique Souza, Miguel Medeiros, Diego Borges e o professor (em pé), Claudio Medeiros

O campeonato nem ao menos começou e o professor Claudio Medeiros, da Escola Beco Fighter, do bairro Tropical 2, já vibra de ansiedade para ver seus alunos batalharem, conquistar o pódio e trazer conquistas para Franca. Ao todo, serão 14 atletas representando a cidade em São Paulo do dia 24 a 27 de novembro.

“A gente, eu e os alunos, estamos todos ansiosos por dentro, são 14 alunos, e vamos todos entrar de cabeça para disputar o Campeonato Mundial de jiu-jitsu”, diz o professor Claudio.

O que chama a atenção dentre os participantes é a diferença de idade. Claudio atende com sua escola toda a comunidade do bairro, sendo assim os pequenos alunos das escolas fundamentais acabam pisando em seu tatame. Davi, de 7 anos, impressiona, e já com a pouca idade atravessará os quilómetros de distância entre Franca e São Paulo para disputar seu primeiro título.

No campeonato estão disputando três faixas branca, 2 faixas amarela, 1 laranja, 3 verde, 1 marrom e 2 cinza. “O Davizinho impressiona, um garoto ainda estado de alfabetização, vai fazer 8 anos só agora em dezembro. E aonde ele vai, ele ganha!”, diz o professor em júbilo.

Não é a primeira vez que a escola disputa campeonatos pelo Brasil. O filho de Claudio, Miguel Medeiros, já se consagrou campeão mundial de jiu-jitsu em 2018. “A gente é independente, ninguém está ajudando a gente. Foi juntando aqui e ali que estamos indo para o campeonato. Os meninos nem dormindo direito estão”, disse brincando, Claudio.

Além da escola Beco Fighter, outras instituições de Franca também estarão presentes no campeonato, além do bicampeão mundial francano, o famoso Diego Galante.

“Isso é diferente, e é algo que muda a vida de quem irá. Oriundos de um bairro de periferia, uma academia de artes marciais, de duas portas, essa oportunidade tira o ar de quem está aqui”, finalizou o professor faixa preta, Claudio Medeiros.

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Comentários

1 Comentários

  • Washington 22/11/2022
    Ler esta matéria e não se emocionar fica difícil vc já viu seu pai bater na sua mãe por alcoolismo ou sua mãe bater no seu irmão e vc não poder fazer nada e crescer rebelde consede de vingança axando que todos são culpados .? O esporte de contato vai além de uma atividade física coordenação motora mais além que trabalhar o cognitivo , mostra oque é respeitado humildade lealdade princípios e valores sem dúvida a fé de um atleta nunca será pequena