O pagamento do 13º salário – até dezembro – deve injetar R$ 163 milhões na economia francana. O salário extra é pago em duas parcelas, sendo a primeira até 30 de novembro, e a segunda até 20 de dezembro, para funcionários que têm carteira assinada (CLT).
A projeção foi calculada pelo IE-Acif (Instituto de Economia da Associação do Comércio e Indústria de Franca), com o setor calçadista sendo o com maior expectativa de injeção, com R$ 23 milhões.
De acordo com dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), 14.952 pessoas estão formalmente empregadas em fábricas de calçado. Destes, 3,6 mil postos de trabalho foram criados neste ano.
Essa alta geração de empregos foi justamente o que impulsionou a projeção do 13º na indústria calçadista e também na economia do município, conforme afirma o economista Adnan Jebailey. “A retomada de empregos, nos nove primeiros meses de 2022, traz um reflexo econômico positivo para a cidade de Franca”.
Além da indústria de calçados, a Acif projeta R$ 6,7 milhões vindos da administração pública, outros R$ 6,4 milhões da educação infantil, e o mesmo valor dos supermercados.
Os pagamentos em todos esses setores, além de outros menores, devem contribuir principalmente com as vendas nos grandes eventos de fim de ano. “Nesse contexto, a injeção do 13° salário possibilita um aumento das vendas para este fim de ano que abrange uma Copa do Mundo, Natal e a retomada das reuniões familiares”, finalizou Adnan.
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Comentários
1 Comentários
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Darsio 12/11/2022E, aí fica a pergunta: é correto eliminar os direitos trabalhistas, como 13°? Ou o empresariado é burro ou é mais burro ainda. Esses idiotas não percebem que, o combustivél de uma economia de mercado é o poder de compra das pessoas. Com emprego e salários decentes, as pessoas compram e com isso aquecem o mercado e impulsionam a indústria. Aliás, para os neoliberais, uma pessoa somente possui valor se tiver dinheiro nos bolsos, pois caso contrário ela se torna uma escória.