RELIGIÃO

Diplomacia celestial

É gratificante receber de Jesus a nobre missão de representá-lo na Terra. Sinceramente, eu amo os paralelos desenvolvidos pela Bíblia. Leia o artigo do pastor Isaac Ribeiro.

Por Pastor Isaac Ribeiro | 17/09/2022 | Tempo de leitura: 3 min
especial para o GCN

“De sorte que somos embaixadores da parte de Cristo, como se Deus por nós rogasse.”
II Coríntios. 5.20

É gratificante receber de Jesus a nobre missão de representá-lo na Terra. Sinceramente, eu amo os paralelos desenvolvidos pela Bíblia. Permitam-me comentar um dos muitos paralelos.

O título mais elevado de representante diplomático de uma nação junto a outra nação é o de embaixador. Por esta razão, baseados no versículo que destacamos acima, queremos compartilhar com os queridos leitores o quanto é gratificante ser um embaixador de Deus aqui na terra.

Inicialmente é bom dizer que para representar o reino de Deus, antes de qualquer coisa, precisamos ser cidadãos do céu, ou seja, precisamos ter as características de quem realmente tem uma identificação celestial. Entre outras coisas, o embaixador precisa ser fiel ao soberano da nação que representa. Por exemplo, no caso do Brasil, os embaixadores que estão representando o Brasil junto a outras nações precisam ser de confiança do presidente do poder executivo, ou seja do Presidente da república. De igual forma, todos aqueles que decidem viver para representar a Deus aqui devem ter a marca da fidelidade em suas vidas.

O apostolo Paulo, quando nos ensinou acerca disto, disse da seguinte forma: “Que os homens nos considerem, pois, como ministros de Cristo, e despenseiros dos mistérios de Deus. Ora, além disso, o que se requer nos despenseiros é que cada um seja encontrado fiel”. (I Coríntios 4.1-2).

Fidelidade é uma das virtudes que cai bem em qualquer lugar. Precisamos de fidelidade no casamento, no trabalho, na relação pais e filhos e, consequentemente, na em nossa relação com Deus. Aliás, só conseguem caminhar em fidelidade aqueles que primeiramente são fiéis a Deus.

Outro aspecto que precisamos destacar é que o embaixador, mesmo morando longe de sua pátria, jamais pode perder a sua identificação de sua nação. Assim, o embaixador precisa ser preparado, instruído, dentro das particularidades da nação que está vivendo, porém, não pode perder os traços, a cultura e principalmente a língua de seu país de origem.

Deus espera de seus representantes o mesmo. Há muitas pessoas que não entendem a linguagem da Bíblia, pois só pode ser compreendida espiritualmente. O apóstolo Paulo explicou isto da seguinte forma: “Ora, o homem natural não aceita as coisas do Espírito de Deus, porque para ele parece loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente. Mas o que é espiritual discerne bem tudo, enquanto ele por ninguém é discernido. Pois, quem jamais conheceu a mente do Senhor, para que possa instruí-lo? Mas nós temos a mente de Cristo”. (I Coríntios 2.14-16).

Vejam que podemos entender a Deus somente quando nos tornamos espirituais e só se tornam espirituais aqueles que se deixam guiar pelo Espírito Santo. Desta forma, que Deus possa contar com seus embaixadores em todos os cantos da Terra para que suas mensagens sejam pregadas, e o poder de Deus seja proclamado de tal forma que as pessoas sejam transformadas para glória de Deus. Saibam todos os homens que somente Jesus pode dar esperança ao coração da humanidade. Por fim, precisamos saber que estamos nesta Terra de passagem e que, mais dia menos dias, teremos que prestar contas pelo trabalho que desenvolvemos na Terra. Sejamos embaixadores fiéis.

Deus vos abençoe.

Isaac Ribeiro é pastor evangélico e presidente da Assembleia de Deus (Missão) em Franca.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do SAMPI

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