Se há uma instituição que precisamos valorizar é o matrimônio. O versículo em destaque, mostra nos que quando um homem, encontra uma mulher, e se une a ela em amor, encontrou uma benção do Senhor.
Na verdade, o amor tem a capacidade de cimentar e dar estrutura a mais poderosa instituição da Terra. Tanto é verdade que o próprio apóstolo ao ensinar acerca deste assunto, mostra-nos que digno de honra entre todos seja o matrimônio e o leito deve ser sem mácula. Mas por que o matrimônio é a instituição mais importante da Terra? Porque é o matrimônio que dá origem à família, e a família é base da sociedade e da igreja, ou seja, sem família não teríamos sociedade e muito menos igreja.
No entanto, nesta breve mensagem, queremos refletir sobre o amor e a paixão, especialmente entre um homem e uma mulher. Vivemos dias em que as pessoas estão se tornando descartáveis, como algo que se usa e logo descarta. É por isso que existe uma multidão de pessoas machucadas, feridas, deprimidas e frustradas no amor. Isso só acontece porque desistiram de ter em suas vidas a essência do amor, que é Jesus Cristo.
Não façamos assim! Pelo contrário, vamos lutar para amar e valorizar o casamento. Vamos amar com toda a força da alma nossa família e, acima de tudo, não vamos renunciar a princípios que podem levar-nos à verdadeira felicidade. Lembre-se que no amor não há medo; ao contrário, o perfeito amor expulsa o medo, porque o medo supõe castigo. Aquele que tem medo não está aperfeiçoado no amor. O amor é o sentimento mais nobre do livre arbítrio. O Criador em sua sabedoria nos criou para amar. O amor torna a relação humana agradável e prazerosa, e quando desenvolvemos este sentimento em nossos corações, pavimentamos um caminho de felicidade.
No entanto, muita gente que diz ter casado por amor, hoje vive vidas frustradas, e a decepção amorosa está bem presente no dia a dia. Mas, por que isso acontece? Isso acontece porque misturamos ao amor, sentimentos, emoções, desejos e expectativas irreais em relação ao parceiro, que quando não atendidos provocam o desgaste, pondo fim à relação.
Quando falamos deste tema, é necessário que façamos distinção entre amor e paixão, pois muito embora se pareçam, são bem diferentes. O amor tudo suporta, tudo crê e tudo espera. A paixão é egoísta, é impaciente e tem vida útil curta. Segundo especialistas no assunto, dura de 18 meses a três anos. Depois disso é seguida de cansaço, desinteresse e até aversão. Já o amor, conforme destacamos acima, é duradouro.
Em I Coríntios 13, o apóstolo Paulo nos dá uma aula acerca do amor. Diz o texto: “O amor é sofredor, é benigno. O amor não é invejoso, não trata com leviandade, não se ensoberbece. Não se porta com indecência, não busca os seus interesses”.
Portanto, amar requer decisão e comprometimento com o que se decidiu. E essa decisão não se baseia em lógica ou razão, é algo tão divino, que acontece de uma forma inexplicável. É por isso que o amor é o princípio da graça.
Concluo citando Cantares 8.7: “As muitas águas não podem apagar este amor, nem os rios afogá-lo; ainda que alguém desse todos os bens de sua casa pelo amor, certamente o desprezariam”. Se nosso casamento foi construído por amor, ele irá até o fim da vida. Se é apenas paixão, infelizmente sucumbirá.
Deus nos ajude a viver para amar.
Isaac Ribeiro é pastor evangélico e presidente da Assembleia de Deus (Missão) em Franca.
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