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Praça 9 de Julho em Franca: história e presente se mesclam no mesmo ponto da cidade

Por Pedro Baccelli | da Redação
| Tempo de leitura: 2 min
Pedro Baccelli/GCN
Praça 9 de Julho na tarde deste sábado, 9 de julho
Praça 9 de Julho na tarde deste sábado, 9 de julho

Entre o calçadão da Voluntários da Franca até o terminal central "Ayrton Senna" tem uma pequena praça de aproximadamente 150 metros de extensão por 20 metros.

Todos os dias, centenas de pessoas passam despercebidas por ela, inclusive neste sábado, dia 9 de julho, feriado da Revolução Constitucionalista de 1932.

A praça 9 de Julho tem uma estátua de um guerrilheiro que participou da Revolução de 1932, também chamada de Guerra Paulista. Logo abaixo, uma placa com os dizeres: Em homenagem a imperecível memória de seus heróis, tombados na Revolução Constitucionalista de 1932.

Basta ter um olhar curioso que ao subir os quatro degraus do chão até a placa, encontrará nove nomes que participaram do conflito histórico: Adriano Cintra, Arnaldo Vilhena, Hermes de Moura Borges, Jayme Barbosa, João Baptista de Araújo, José Ferreira, José Rufino, Mario Masini e Octacilio Dias Fernandes, pela ordem.

É claro que a praça 9 de Julho não carrega apenas homenagens ao passado. O espaço abriga 17 barracas, onde ambulantes ganham o sustento para levar o pão de cada dia para suas famílias.

Para quem não vai trabalhar, encontra muitas opções nestes comércios. Pode comprar desde relógios até mochilas. Por falta de camisa, você não vai deixar de torcer. A população encontra dos grandes times do futebol brasileiro e mundial, além de outros looks também. Para quem está com fome, encontra salgados e até caldo de cana.

Em época de corridas por aplicativo, os tradicionais táxis são encontrados. Basta escolher em qual modelo de carro deseja ir. Caso esteja com menos dinheiro ou atrasado, também tem a opção dos mototáxis.

Para quem vai de carro no Centro, ainda pode estacionar ao redor da praça. No entanto, grande parte das vagas são destinadas para idosos.

O que foi
A Revolução Constitucionalista de 1931 foi um conflito armado, entre julho e agosto de 1932, que buscava derrubar o governo provisório do presidente Getúlio Vargas e convocar uma Assembleia Constituinte.

Os guerrilheiros paulistas foram derrotados por tropas fiéis ao governo varguista. Apesar do resultado, a batalha não foi em vão. No ano de 1934, foi promulgada a nova Constituição Federal Brasileira.

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