RELIGIÃO

De escravo a governador

Leia o artigo do pastor Isaac Ribeiro.

Por Pastor Isaac Ribeiro | 28/05/2022 | Tempo de leitura: 2 min
especial para o GCN

“Tu estarás sobre a minha casa, e por tua boca se governará todo o meu povo, somente no trono eu serei maior que tu”.
Gn.41.40

Uma das mais lindas biografias da Bíblia é de José filho de Jacó, também conhecido como José do Egito. Aos 17anos aproximadamente, este moço surge no cenário bíblico. Seu aráter? Indiscutível! Tão bom, tão puro, nobre, perdoador, tão cheio de misericórdia, que pode ser modelo para todos os cristãos de todos os tempos. Não existe outro em toda a Bíblia, que melhor tipifique Jesus.

Desde sua tenra idade, viu-se perseguido e odiado pelos seus irmãos simplesmente por ser um moço temente a Deus. Seus sonhos, sua fidelidade a Jacó, seu pai, incomodava seus irmãos. Na primeira oportunidade que tiveram de afastá-lo de seus caminhos, venderam-no pela menor oferta. Por 20 moedas de prata apenas, exportaram José para o Egito através dos ismaelitas.

Ao chegar ao Egito, este nobre moço foi submetido a todo tipo de provações. Entre muitas, destaco a prova da pureza moral, a prova da prisão injusta. Todavia, deve se ressaltar que, mesmo entre todas estas circunstâncias, o Senhor estava com José e estendeu sobre ele a sua benignidade. Onde José chegava por amor a ele, Deus abençoava o lugar. É justamente isto que faz a diferença entre aquele que serve a Deus e o que não serve.

Do cárcere, onde ficou vários anos preso, acusado injustamente por uma infeliz mulher, José saiu para ser o grande governador do Egito e, abaixo de Faraó, tornou-se a maior autoridade do mundo de então.

Com este breve relato, gostaria de afirmar que o mundo dá voltas e nós precisamos, acima de tudo, construir amizades sinceras, sermos misericordiosos uns para com os outros, pois aqueles que parecem ser de pouco ou nenhum valor para nós hoje, poderão nos estender a mão no dia de amanhã. Os anos passaram e posso ver os irmãos de José descendo ao Egito em busca de alimento, pois a fome assolava todo o mundo.

Aquele moço, que para seus irmãos valia apenas 20 moedas de prata (o preço de um escravo) era, agora, a única pessoa que podia livrá-los da tortura da fome. Sabe o que José fez? Não só perdoou, como ajudou seus irmãos. Agora, o fato de José ter dito que Deus teria permitido que as coisas acontecessem daquela maneira revela unicamente seu caráter perdoador, pois, na verdade, Deus apenas transformou aquela maldosa e cruel atitude de seus irmãos em benção para que a descendência de Abraão fosse conservada e, mais tarde, seu filho Jesus, viesse de uma vez por todas dar o maior e mais profundo exemplo de amor.

Deus vos abençoe.

Isaac Ribeiro é pastor evangélico e presidente da Assembleia de Deus (Missão) em Franca.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do SAMPI

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