LUTO

Morre Joana Batarra Pimenta, 86, após quase meio século de farmácia em Franca

Ela enfrentava problemas de saúde e foi até o Pronto-socorro “Álvaro Azzuz” no último sábado, 13. Na segunda-feira, 15, foi encaminhada e internada na Santa Casa. Na terça-feira, 16, teve uma piora no estado de saúde e morreu.

Por Vinícius Nunes | 17/11/2021 | Tempo de leitura: 2 min
da Redação

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Joana Batarra Pimenta: os clientes a consideravam como médica
Joana Batarra Pimenta: os clientes a consideravam como médica

Franca perdeu a empresária do ramo de farmácias Joana Batarra Pimenta, de 86 anos, na manhã de terça-feira, 16. Joana passou por atendimentos médicos no Pronto-socorro Municipal "Álvaro Azzuz", na tarde do último sábado por volta das 16h, tendo ficado lá antes de ser encaminhada para a Santa Casa na segunda-feira, 15. Após um agravamento em seu estado de saúde, morreu às 9h20 dessa terça-feira, 16. Joana estava com câncer no intestino e tratava da doença há alguns meses.

Joana nasceu no ano de 1935, em Franca, e durante quase meio século trabalhou como farmacêutica na cidade. Em 1972, junto ao seu marido, Spedito Sanches Pimenta, já falecido, compraram a Farmácia São Lourenço, na avenida Presidente Vargas, no atual prédio da Priscila Papelaria. Após alguns anos, abriram a Drogaria Moderna, no Centro, onde atualmente é o estabelecimento Chaminé Salgados. Por último, o casal montou a Drogaria Spedito, onde hoje é a Drogaria Boa Esperança.

A filha Eloisa Batarra explica que a sua mãe era muito esforçada. “Ela era uma batalhadora. Dava a vida pelos fregueses dela, eu só via minha mãe almoçando em pé. Eu dizia para ela se sentar e comer direito, mas ela me respondia que tinha que atender o cliente, pois apenas podia ir na farmácia durante o horário de almoço. Quando a farmácia ficava 24 horas aberta, minha mãe era quem ficava acordada, não colocava funcionários para ficarem nesse horário”, disse Eloisa.

Segundo a filha, os clientes a tratavam como uma "médica", tendo atendido pessoas de Claraval (MG) com malária, doença de Chagas, berne e outras doenças. Há cerca de seis anos, Joana vendeu a Drogaria Spedito para poder cuidar de seu marido, que estava enfrentando problemas de saúde.

A empresária deixa três filhas, Eloisa, Elaine e Eliane, cinco netas e um neto. Karina Santos é uma das netas de Joana e trabalhou com ela durante vários anos nas farmácias. “É difícil despedir, é dolorido, mas hoje sinto muita mais paz e gratidão. Sei que ela está bem. Os 38 anos que convivi com ela foram de muitos aprendizados. Brava. Era uma bichinha brava, forte, correta, incansável, muito bonita e animada”, relembrou Karina, com carinho, sobre sua avó.

Joana Batarra foi velada nesta quarta-feira, 17, no Velório Municipal Santo Agostinho, das 9h às 13h. Seu corpo foi enterrado em seguida no Cemitério Santo Agostinho.

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