A menina brincou, cresceu, viveu. Era imenso como o mundo. Tinha tudo. Árvore, bicho, brinquedo e brincadeira. Tinha o pai e a mãe cuidando. Ah! Tinha o galinheiro, o pombal, os pés de fruta. E o cachorro. E a gata com os gatinhos. E o papagaio que a chamava de Tata. O pessegueiro era escada para estar em cima da garagem, mesmo com os incessantes protestos da mãe. E os brinquedos espalhados na garagem, motivavam os protestos do pai. Com o tempo o quintal encolheu. Pareceu que a vida também. A vizinhança foi-se modificando, muitas amizades também. Mesmo assim o quintal permanece amado, pendurado no cordão de ouro da memória.
Fale com o GCN/Sampi!
Tem alguma sugestão de pauta ou quer apontar uma correção?
Clique aqui e fale com nossos repórteres.