Morreu nessa segunda-feira, 14, o motorista Welgle Ricardo Barbosa. Aos 41 anos, ele esteve internado durante duas semanas no Hospital Regional/São Francisco e não resistiu às complicações da covid-19.

Welgle era motorista na Quimifran, empresa de produtos químicos de Franca, e estava internado desde o dia 1º de junho no Regional. Segundo sua mulher, Lilian Rose, de 39 anos, Welgle teve uma piora na madrugada da última sexta-feira, 10, quando precisou ser intubado e, quatro dias depois, não resistiu. “De sexta-feira para sábado, ele passou mal e foi intubado. Dia 14, ele não aguentou e deu uma parada cardiorrespiratória.”

Nesta batalha de seu marido contra a covid, Lilian diz que o pior foi a distância. “É muito triste. Essa doença já faz um estrago e ainda temos que nos afastar. Não podemos acompanhar de perto e queremos estar junto, para dar apoio, e precisa ser tudo de longe.”

Para os parentes, fica na memória um homem que amava estar junto de seus familiares. “Ele era filho único e, por isso, era muito apegado ao pai e à mãe. Sempre foi muito família. Gostava de reunir todos para um churrasco”, relembra Lilian.

Esse amor à família era destinado, principalmente, aos seus filhos. Junto de Lilian, Welgle é pai de Welgle Filho, de 15 anos, Ana Lívia, de 9, e Pedro Henrique, de 7. “Ele era um pai muito presente e amoroso. Estava sempre preocupado com os filhos. Não perdia eles de vista. Saía para passear, comprava as coisas que eles queriam comer. Tanto que eles são apaixonados por ele.”

Outra grande paixão de Welgle era o Corinthians, seu time do coração. De acordo com Lilian, até para outra cidade ele já viajou para assistir ao clube. “Ele era fanático pelo Corinthians. Assistia a todos os jogos. Chegou até a ir para Limeira uma vez.”

O corpo de Welgle foi velado nesta terça-feira, 15, no Memorial Nova Franca, das 9h às 15h. Posteriormente, foi sepultado no cemitério Santo Agostinho.