FATURA ALTA

Moradores do Franca Garden reclamam de aumentos na conta de luz

Por Lucas Faleiros | da Redação
| Tempo de leitura: 2 min
Arquivo GCN
Condomínio Franca Garden fica na Vila Santa Cruz
Condomínio Franca Garden fica na Vila Santa Cruz

Moradores do Franca Garden, condomínio localizado na Vila Santa Cruz, estão incomodados com os aumentos repentinos no preço de suas faturas de energia. Segundo denúncias enviadas ao portal GCN, o problema tem atingido vários apartamentos do residencial.

De acordo com moradores do local, o síndico do Franca Garden foi acionado e, ao conversar com a CPFL, lhe foi afirmado que cada um dos consumidores deveria entrar em contato de forma individual com a empresa. As reclamações se tornaram constantes nos grupos de WhatsApp do condomínio.

Danilo César de Sousa Carvalho trabalha como porteiro em uma faculdade e é uma das pessoas que se incomodaram com o problema. Ele enviou o seu histórico de contas recebidas e, nele, é possível observar grande variação. Em dezembro de 2020, o preço cobrado foi próximo de R$ 170. Nos três meses seguintes, o valor caiu e ficou entre R$ 120 e R$ 130. Mas, em abril, Danilo recebeu outra “pancada”: R$180.

O porteiro comenta que ligou na CPFL várias vezes e não teve o seu problema resolvido. “Em um mês, o valor vai lá embaixo. Depois, vêm essas pancadas. O pessoal me disse que a leitura da minha casa está perfeita e que estou pagando um tributo porque excedi a quantidade de kW mensais. Falaram que minha média de consumo é de 180 kWh por mês e, neste, veio cerca de 10 kWh a mais. Segundo eles, é por causa disso que estou pagando um preço muito maior. É inaceitável.”

Evelin Teixeira de Araújo também mora no residencial e relata que seus problemas com a conta de luz começaram em dezembro de 2020. As cobranças da autônoma, inclusive, se assemelham bastante com as de seu vizinho Danilo. Enquanto no último mês de 2020 ela pagou R$ 184,84, em janeiro o preço foi a R$ 125,90. Em fevereiro, a fatura veio R$ 138,58, depois, em março, R$ 110,83. No mês de abril, assim como no caso de Danilo, o valor da conta foi a R$ 192,66.

“Está muito confuso, muito bagunçado. Eu queria saber o motivo desse aumento, que, no meu ponto de vista, é abusivo. Eu não tive nenhuma grande mudança de consumo aqui dentro de casa. Nada de eletrodoméstico novo. Eles (CPFL) falaram que era ‘isso mesmo’, por causa da bandeira. Nunca resolvem. Dizem que não tem o que fazer. Tentei até me cadastrar no programa de baixa renda deles, mas disseram que eu tinha que ganhar no máximo meio salário-mínimo. Ou seja, teria que passar fome, praticamente. Acho que tem coisa errada aí”, afirmou.

Resposta da CPFL
Contatada pela reportagem, a CPFL afirmou que, em ambos os casos citados, houve um aumento do consumo de energia nos meses questionados. “Nesses períodos, o consumo foi superior a 200 kWh, portanto a alíquota de ICMS passou de 12% a 25%. A distribuidora ressalta que não é responsável por estabelecer as alíquotas e que repassa todo o valor cobrado à Secretaria da Fazendo do Estado.”

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