“Alegrai-vos na esperança, sede pacientes na tribulação, perseverai na oração”.
Romanos 12.12
A paciência e a esperança são virtudes que precisamos desenvolver. Muitos por não ter estas virtudes tomaram decisões erradas e hoje estão pagando um preço altíssimo. A bem da verdade, só consegue esperar quem tem esperança, pois é a esperança que nos condiciona a crer que amanhã é um novo dia, e portanto, as coisas podem mudar. É por esta razão, que temos que cultivar uma esperança persistente e uma paciência que nos leve a resistir na hora da adversidade. Aliás, a palavra paciência na sua raiz grega, significa resistência. Quando somos afligidos pelos problemas da vida, precisamos ter a referida resistência, para suportar o dia mau, e em nome de Jesus vencê-lo. A paciência e a esperança andam juntas, e quem as tem, conseguem resistir de pé todos os problemas da vida. Não se alcança a vitória por nossos próprios méritos ou por nossas ações bem planejadas e executadas. O Senhor da história está presente nos acontecimentos e Ele é o autor da própria esperança e consumador da nossa fé. Não demonstramos esperança e paciência, quando somos guiados pela ansiedade na missão do reino de Deus. O que se espera do cristão é a paciente expectativa de caminhar com seus irmãos para a realização da vontade de Deus.
Olhando a vida na perspectiva da esperança, precisamos destacar que apesar de todo o cansaço que a jornada cristã produz naqueles que caminham, é preciso persistir com a esperança de que Cristo permanece conosco. Até porque, ele tem demonstrado o quanto é tolerante com a nossa falta de fé, falta de compromisso, falta de discernimento, falta de amor, falta de respeito pelos demais, falta de crença no trabalho dos outros, falta de tolerância com os fracos, e tantas outras faltas. O que seria de nós se Jesus não tivesse tanta paciência conosco? Assim, caro leitor, precisamos desenvolver também, a tolerância pela paciência, especialmente em nossos dias, extremamente marcados pela falta de tolerância nos mais diferentes seguimentos da sociedade. Falta paciência no trato com os filhos, com a esposa, com o marido, com os velhos, que depois de ter dado tudo pela família, nem sempre conta com a paciência de seus familiares no final da vida. Portanto, ao concluir esta reflexão, incentivamos a todos a desenvolvermos a virtude da paciência e da esperança, pois elas, nos credenciam a vitória.
Deus vos abençoe.
Fale com o GCN/Sampi!
Tem alguma sugestão de pauta ou quer apontar uma correção?
Clique aqui e fale com nossos repórteres.