Catástrofes

Assunto alarmante: desaparecimento de cidades ao redor do mundo. Dizem, um dia Nova York vai desaparecer.

01/02/2020 | Tempo de leitura: 2 min

Assunto alarmante: desaparecimento de cidades ao redor do mundo. Dizem, um dia Nova York vai desaparecer. Conheci-a há muito tempo, fui para lá uma pá de vezes. Hotéis lindos, certa vez me hospedei no Waldorf Astoria, onde entrava feito celebridade... Lá, o segurança me abriu passagem e à minha filha, porque a multidão se aglomerava na porta, à espera de um ídolo do futebol americano, cujo nome não me interessei em guardar. Era época de Natal, a cidade fica enfeitada, lindíssima. Fomos ver o Quebra Nozes no Lincoln Center, as coristas do Radio City Music Hall e a pista de patinação do Rockfeller Center. Aconselho quem nunca foi lá, que vá, antes que o mar engula.

Outra cidade que não demora será engolida pelas águas, dizem, é Veneza. Adeus Basílica de São Marcos, Palácio Ducal, igrejas, pontes, pracinhas escondidas ou escancaradas, a estação de trem Santa Lucia. Recentemente a Praça de São Marcos foi até interditada e só permitiram a entrada de número limitado de turistas. A partir da catástrofe, quem foi, foi; quem não foi só vai ver nas fotos da internet. Quem diria, a terceira da lista é a Cidade do México. Mariachi, referências sobre Frida Kahlo e Diego Rivera; Museu de Antropologia, a casa do Luiz Miguel, a Basílica de Nossa Senhora de Guadalupe... todos esses monumentos que extasiam visitantes desaparecerão, submersos pelas águas, por causa de terremoto, dizem. Sabe Bangkok? Capital da Tailândia? Vai embora, também. O rio Chao Phraya vai encher e causará destruição.O Grande Palácio, o templo Wat Phra Kaew e o Wat Pho, com o enorme Buda, reclinado virarão lenda.

A linda São Francisco, na Califórnia, com bondinho e tudo e mais a Golden Gate, vai para o beleléu. Talvez em decorrência de algum terremoto em maior escala. Levei susto, mas até Detroit está apontada como cidade que desaparecerá. Ivanovo, da qual apenas sei que fica na Rússia e é capital têxtil do país, conhecida como cidade das noivas, dentro de algum tempo sumirá do mapa. A oitava cidade fica na Gâmbia, país da África, e se chama Banjul. Nunca antes tinha ouvido falar nela, vai embora e eu não a conhecerei, acho. Outra cujo nome só vi em livros, Tombuctu, está no centro do Mali. Foi esplendorosa, dizem. Já comportou mais de 50 mil sábios muçulmanos, possui coleção de 20 mil manuscritos árabes, está para ser engolida pela areia do deserto de Saara: já figura na lista do Patrimônio Mundial em perigo. Que pena. E, na mesma lista elenca por último, a capital da região de origem dos meus avós, Nápoles, que desaparecerá. Não apontam o motivo, talvez seja a proximidade com o Vesúvio, embora possa ser também por causa do trânsito caótico onde figuram motoristas de carros grandes, pequenos e médios mais as lambretas, as vespas, as motos e as bicicletas misturados com pedestres. A pesquisa cita estas cidades espalhadas pelo mundo. Mas omite Franca que, certeza, em pouco tempo desaparecerá engolida pelos buracos.


Lúcia Helena Maníglia Brigagão
Jornalista, escritora, professora
luciahelena@comerciodafranca.com.br
** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do SAMPI

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