“O sucesso resulta de cem pequenas coisas feitas de forma um pouco melhor. O insucesso, de cem pequenas coisas feitas de forma um pouco pior”
Henry Kissinger, ex-secretário de Estado americano
Imagine um clube seleto que reúna gente do calibre do ministro da Justiça, Sérgio Moro; do governador do Estado de São Paulo, João Dória; dos ex-ministros da Fazenda Henrique Meirelles e Armínio Fraga; do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e do atual, Jair Bolsonaro; do ex-prefeito de Nova York, Michael Bloomberg; do ex-secretário de Estado americano, Henry Kissinger, e do ex-presidente dos Estados Unidos, Bill Clinton.
Pense que uma vez por ano, exatamente em Nova York, um jantar de gala para mais de mil pessoas seja organizado para homenagear dois deles – um brasileiro e um americano – por suas trajetórias e pela contribuição que deram ao aprofundamento das relações entre o Brasil e os Estados Unidos. Considere que, dada a relevância do evento, mesmo quando no exercício dos seus mandatos, presidentes, governadores e CEOs de grandes empresas dão um jeito de abrir espaço em suas agendas para viajar aos Estados Unidos e receber a honraria. Saiba que, desde 1970, quase 50 brasileiros receberam a láurea, mas nenhuma mulher – até agora. No próximo mês de maio, a injustiça será corrigida.
Neste ano, pela primeira vez, uma brasileira será agraciada como Personalidade do Ano da Câmara de Comércio Brasil – Estados Unidos. A escolhida, como quase todo mundo já sabe, é Luiza Helena Trajano, presidente do Conselho de Administração do Magazine Luiza e fundadora do grupo Mulheres do Brasil. Mesmo para quem coleciona tantos prêmios e homenagens como ela, não é pouca coisa. Mais uma vez, Luiza Helena fará história. De novo, vai levar consigo o nome do Magazine – e de Franca, o lugar em que nasceu e onde tudo começou. Uma vez mais, vai comprovar com sua trajetória que nada é impossível para quem sonha grande e trabalha muito duro. “É preciso abandonar as crenças limitantes”, costuma repetir Luiza Helena. Não tenho a menor dúvida de que ela mesmo não tem nenhuma. O prêmio que será entregue em Nova York é mais que uma prova disso.
Estive com Luizinha algumas vezes nos últimos meses. Numa dessas ocasiões, para uma reunião no escritório do Magazine Luiza, na capital. Foram quase duas horas de conversa. Quem já se reuniu com ela sabe que a empresária é prática, direta, assertiva. O assunto que me levou até lá foi decidido em 10 minutos. No resto do tempo, conversamos sobre Franca. Acho surpreendente como ela ainda consiga devotar tanto tempo e energia para sua cidade natal.
Luiza Helena mantém genuíno interesse por Franca. Gostaria de ver surgir novas lideranças que pudessem impulsionar o desenvolvimento da cidade. Sonha em ver na cadeira de prefeito gente com visão de mundo, com coragem para ousar, com senso de urgência para resolver os problemas sem descuidar da necessária visão de longo prazo, e capaz de projetar uma Franca mais justa e desenvolvida, por décadas.
No próximo mês de maio, o mundo empresarial estará reunido na capital financeira do planeta para homenageá-la e ouvir o que ela tem a dizer. Muito bom seria se aqueles que pretendem se sentar na cadeira de prefeito fizessem o mesmo, em qualquer oportunidade que tiverem, o mais rapidamente possível. Quem quer que seja o vitorioso, certamente estará muito mais preparado para os desafios do cargo e, ainda mais importante, para colocar Franca no rumo que a população merece. O mundo presta atenção ao que diz e faz Luiza Helena. Seria muito bom que mais lideranças de Franca fizessem o mesmo.
Corrêa Neves Júnior, publisher do Comércio e vereador.
email - junior@gcn.net.br
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