Se a Terra gira em torno de si mesma numa velocidade de 1.666 quilômetros por hora e realiza sua translação em torno do Sol na velocidade orbital média de 29,78 km por segundo, sem que percebamos, é porque tudo o que está nela e sobre ela vai junto. Estamos jungidos ao seu chão, como o estão os passageiros de um avião por maior que seja a sua velocidade. É a nossa casa cósmica, como o infinito número de outras, no universo ilimitado, transportando os filhos de Deus, todos comprometidos com a própria evolução.
Concluímos, portanto, que somos, todos, responsáveis pela qualidade do veículo que nos conduz. E para cuidarmos da nave que nos carrega é preciso que cuidemos, primeiramente, das nossas próprias qualidades, unindo-nos e amando-nos, sem a ideia de supremacia de uns sobre outros ou de raças sobre raças.
A rapidez das comunicações nos impacta a todo momento, sempre que alguma coisa grave acontece onde quer que seja. É a inter-relação humana que, por sua vez, cria interdependência entre todos, a obrigar-nos a pensar no compromisso de transcendermos os caprichos mundanos, que nos impedem o esforço alavancador do progresso moral.
Atentemos para o envolvimento geral, quando uma triste ocorrência se verifica em algum lugar, afetando não apenas pessoas ou famílias, mas a humanidade, a nos confirmar que somos uma só e grande família que, mercê da justiça e da sabedoria do Criador, neste, assim como nos outros orbes, somos colocados, para o devido aprimoramento espiritual, independentemente de religião, ou até mesmo sem ela. O que importa é como estamos realizando a nossa jornada, com vistas ao produto final da nossa experiência conjunta.
Felipe Salomão
Bacharel em Ciências Sociais, dir.Inst. de Divulgação Espírita de Franca
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