Conversando com prováveis candidatos(as) a vereador(a) e prefeito(a) de nossa cidade, muitos nos questionaram como estávamos analisando o processo eleitoral. De forma clara e objetiva dissemos que os pretensos candidatos(as) ao cargo de prefeito(a) são todos muito “corajosos” e sem medo do perigo, por mais honestos que sejam. Muito provavelmente aquele(a) que for eleito(a), em razão da forma como é o nosso pacto federativo e a distribuição orçamentária, não conseguirá realizar uma administração que consiga resolver os principais problemas da nossa comunidade. Além do mais, há tantas leis e uma burocracia, nos desculpe, quase “infernal”, que dificilmente conseguirá escapar de processos por improbidade dentre tantos outros e terá seus bens arrolados judicialmente, mesmo que não tenha feito nada de errado. Infelizmente é essa a realidade, pois há um excesso na abertura de inquéritos, que se baseiam em indícios frágeis. Assim, senhores(as) candidatos(as) ao Poder Executivo local, pensem muito bem antes de assumirem uma candidatura, pois se eleito forem não há volta! A propósito, a persistir tal situação, muito provavelmente, em breve não haverá mais candidatos ao Poder Executivo.
Agora quanto aos vereadores, com a chamada “chapa pura”, ou seja, não havendo mais coligações partidárias, a maioria dos pequenos partidos não conseguirá o número de votos necessários para eleger um único vereador, pois sempre sobreviveram de coligações “negociando” seu espaço, ou tempo disponível na propaganda eleitoral. Vamos citar que nas eleições de 2016, o PSDB que, queiram ou não, é um partido tradicional em nossa cidade, conseguiu totalizar 33.236 votos e tivemos sete partidos com menos de 500 votos, isso na totalidade de seus candidatos. Na verdade há uma interrogação para os candidatos que já são vereadores, pois no período da “janela” eleitoral, quando poderão mudar de partido sem nenhum problema, não sabem se vale à pena permanecer nas legendas maiores, onde correrão o risco de somente “encherem a empadinha” dos destaques do partido, ou se arriscam e se aventuram em pequena legenda contando com a somatória dos votos para conseguir uma cadeira e se elegerem.
O fim das coligações partidárias para a eleição de vereadores faz com que os partidos tenham uma identificação maior com o eleitorado, o que não ocorre no Brasil, pois os eleitores votam mais na pessoa do que na análise de sua sigla partidária. A propósito. em nossa cidade algum partido têm sede permanente pra atender os cidadãos?
Enfim, vamos aguardar pra ver!!!
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