Contradições


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As Leis divinas nos concederam o livre-arbítrio, mas nos inocularam na consciência a certeza de que responderemos pelos nossos atos. À liberdade o contraponto da responsabilidade.

Assim, a liberdade sexual há de ter em conta a sua natural transcendência. Se exercida por mero prazer, que se tomem os devidos cuidados contraceptivos, para se evitarem os criminosos constrangimentos do aborto.

Um grupo de psicólogos elaborou um questionário que, aplicado às pessoas em geral, visa revelar o posicionamento dos indagados sobre a questão do feminismo, considerando doze itens, entre eles o direito de a mulher usar o próprio corpo como bem entender, incluindo a liberdade sexual.

Sem entrar no mérito da pesquisa ou do processo pelo qual se realizou, louvamo-nos no direito de opinar quanto ao aspecto da liberdade de a mulher usar sexualmente seu próprio corpo, com que estamos plenamente de acordo. A preocupação estaria no fato de, sempre que se fala em liberdade sexual, ajuíza-se a possibilidade da eliminação do resultado conceptivo da conjunção.

Se abortar é crime ante a lei dos homens e a lei de Deus, evitar a concepção não é. As nossas entidades assistenciais estão cheias de crianças sem o devido amor dos pais. Preferível não ter um filho a tê-lo sob clima de desamor.

Lembremos que a ninguém é dado constranger-se diante de tais situações: há muitos meios contraceptivos legais e morais a evitarem a gravidez indesejável.

Dissemos: e-vi-tar. Concebido, o filho há de ser aguardado com amor. Aos amantes melhor será prevenirem-se do que se submeterem a situações constrangedoras, quer do ponto de vista legal, quer do moral. Não olvidem a recomendação da Lei de Deus: “Não matarás”.

 

Felipe Salomão
Bacharel em Ciências Sociais, dir.Inst. de Divulgação Espírita de Franca
  

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