O Cubo Mágico está de volta


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Quase todo mundo já teve um Cubo Mágico ou brincou com um. Ele foi e ainda é o quebra-cabeça tridimensional mais interessante da história moderna dos brinquedos. Seu inventor foi o húngaro Erno Rubik, em 1974. Ele exercia a profissão de professor de design de interiores da Academia de Artes e Trabalhos Manuais de Budapeste.

O Cubo Mágico tem sido sucesso de vendas no mundo inteiro e sua solução continua sendo algo bem difícil. Se alguém ainda não conhece, o objetivo da brincadeira é alinhar todas as cores no menor tempo possível. Curiosamente, o brinquedo criado para crianças despertou também o gosto dos adultos, desejosos de ver as seis faces do cubo organizadas por cores. Foram lançados na época de sua criação mais de 60 livros para ajudar interessados num jeito fácil de organizar os lados segundo sua cor.

Nenhum outro quebra-cabeça teve tantos adeptos, o que o tornou um brinquedo genial. Tão genial que seu inventor foi premiado em 1980 e 1981 com o “Toy of the Year”, o “Brinquedo do Ano” em inglês. E até hoje ele é um fenômeno internacional. Ao longo dos anos tem aparecido em listas de itens mais vendidos no mundo, ao lado da Coca-Cola, do iPHONE e do hambúrguer. Acredita-se que já foram vendidos no mundo mais de 400 milhões de cubos. A China é o país que mais se dedica à criação de modelos.

A nova onda do Cubo Mágico teve início em meados de 2005, ano em que começaram as operações do YouTube. Os vídeos dedicados à resolução e os youtubers especializados viralizaram entre jovens e crianças. O segredo é ensinar de jeito prático a alinhar as cores bem rapidinho.

Há muitos vídeos e sites com tutoriais de como resolver o desafio. “O método básico pode ser explicado em oito passos”, conta Renan Cerpe, de 27 anos, que além do canal do YouTube e do endereço eletrônico (www.cubovelocidade.com.br) também é autor do livro O Segredo do Cubo Mágico.

Tendo despertado todo esse interesse, o Cubo também avançou no mundo dos esportes. O Brasil, como outros países, tem uma Associação Brasileira de Cubo Mágico, que organiza campeonatos em diversas cidades. Nosso país tem dois prodígios no esporte: Vicenzo Guerino Cecchini, de 14 anos, que monta o cubo tradicional em 5,84 segundos; e Caio Sato – que consegue em um pouco menos de 7 segundos.

É possível encontrar em lojas físicas e pela internet uma série de modelos diferentes do produto. Os preços podem variar de R$ 10 (os mais baratos, vendidos no comércio popular) a R$ 350.

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