SERVIÇO PÚBLICO

Mais de 7 mil pessoas prestam concurso da Prefeitura domingo


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O secretário de Saúde, José Conrado Neto: salário baixo e falta de especialistas dificultam contratação de médicos
O secretário de Saúde, José Conrado Neto: salário baixo e falta de especialistas dificultam contratação de médicos

Com editais abertos no meio do ano, acontecem nesse domingo, 27, dois concursos para cadastro de reserva da Prefeitura de Franca. Mais de sete mil pessoas estão inscritas para realizar as provas que acontecem na Faculdade de Direito de Franca e na Escola “Capitão José Pinheiro de Lacerda”.

Foram quatro editais abertos, com inscrições que foram até o dia 3 de outubro, para 111 cargos de diferentes áreas. Mais de 14 mil pessoas chegaram a fazer as inscrições, mas apenas 51% efetuaram o pagamento da taxa. As provas serão aplicadas em duas datas.

Neste domingo, 27, serão realizados os concurso referentes ao edital 02 para professores, motorista, agente de defesa civil, operador de máquinas e coordenador pedagógico e ao edital 03, para médicos. Ao todo são 45 cargos, que receberam mais de 1350 inscrições, mas que foram confirmadas, com o pagamento da taxa, por apenas 721 pessoas.

Os concorrentes do edital 02 farão a prova a partir das 8h na unidade II da FDF. Os inscritos no edital 03, na Escola “Capitão José Pinheiro de Lacerda’’, que fica na Rua Prof Laerte Barbosa Cintra, 926, Jardim América.

As avaliações dos editais 01 e 04 acontecerão no dia 17 de novembro, nos mesmos locais. Mais de 6.600 pessoas devem concorrer aos mais de 60 cargos de áreas de administração, educação, enfermagem dentre outras.

Pouco interesse

Com especialidades necessárias na cidade, a área da medicina foi a que menos recebeu inscrições para o concurso. De todos os editais juntos, 34 cargos eram de áreas específicas para médicos. Desses, 8 cargos não chegaram a receber nenhuma inscrição. É o caso das áreas de neurologia e psiquiatria infantil, pneumologia e obstetrícia.

Para o secretário de saúde, José Conrado Netto, além do salário ser mais baixo no SUS que na rede privada, a falta de médicos formados nestas áreas também atrapalha. “Eu acredito que seja falta de profissionais especializados. Os alunos de hoje não estão procurando especialidades como pediatria e ginecologia.” Segundo ele, essa característica não é só de Franca. “É uma realidade do Brasil inteiro.”

 

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