Palingenesia, termo de origem grega, que significa renascimento sucessivo, reencarnação sucessiva.
Não se trata de uma invenção do Espiritismo. Essa realidade do espírito está na cultura do povos desde a antiguidade. O que fez a Doutrina Espírita foi explicá-la, oferecendo aos estudiosos das leis da vida a justiça divina expressa até mesmo nas desigualdades que caracterizam o viver da criatura humana, quer na saúde, quer na inteligência, na posição social, na fortuna, nas habilidades.
Agora mesmo, um hospital, expõe as experiências vividas por um menino de seis meses que nasceu com câncer. As inteligências da saúde não conseguem encontrar justificativas nas leis da natureza que determinem a triste realidade. Mas os reencarnacionistas têm solução para o caso. Ela está na necessidade do espírito expungir seus débitos, valendo-se das reiteradas oportunidades de viver na carne.
Lembre-se de que reencarnação faz parte da crença dos chineses, dos hindus, dos gregos, dos egípcios, dos orientais de modo geral.
Quando o fariseu, Nicodemos, doutor da lei, na calada da noite, foi interrogar Jesus e, como resposta, ouviu que “era necessário nascer de novo, do corpo e do espírito”, apesar da dúvida que o ensinamento lhe causou de como renascer, a ponto de o divino interlocutor lhe retrucar: “És mestre em Israel e não sabes destas coisas”, entendeu, logo, tratar-se de reencarnação, o mesmo grande motivo de Jesus haver afirmado: “A cada um segundo as suas obras.”
Felipe Salomão
Bacharel em Ciências Sociais, dir.Inst. de Divulgação Espírita de Franca
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