O pinguim é uma ave estranha, que não sabe voar. Mas sabe nadar. Tem penas pretas e brancas e por causa dessa combinação de cores, quando não se move é elegante. Mas basta dar alguns passinhos para se ver que não é bem assim. O pinguim se desequilibra fácil e parece que vai cair a qualquer momento. Chega mesmo a escorregar com a barriga.

Os biólogos e outros pesquisadores acreditam que ele não voa porque não precisa. Aliás, nunca precisou. Tudo sempre esteve ao seu redor. Sobrevive com facilidade no solo. Tem água e seres aquáticos que lhe garantem sobrevivência.

Animal meigo e simpático do qual as crianças gostam muito, exibe olhos que enxergam bem dentro e fora da água. Sua audição é aguçada. Ele reconhece o som de cada indivíduo de sua espécie, assim como nós reconhecemos a voz de quem nos fala e identificamos a pessoa. Mesmo quando está em lugar barulhento o pinguim reconhece o som dos companheiros, um a um.

Seu bico pontudo é perfeito para pegar peixes, crustáceos e moluscos que são a base de sua alimentação. O corpinho roliço, as asas curtas que funcionam como remos e a cauda que tem jeito de leme de barco favorecem a natação.

Onze das dezessete espécies de pinguins correm risco de extinção. São vítimas de lixo lançado às praias e de certo tipo de pesca predatória que retira de seu campo de visão as sardinhas, seu alimento predileto.