A afirmação do governador João Doria (PSDB) de que irá vetar o projeto de lei aprovado pela Assembleia Legislativa e que libera a venda de bebidas alcoólicas nos estádios por suposta inconstitucionalidade não convenceu os defensores da liberação. Uma força-tarefa foi montada para tentar convencer o governador a mudar de ideia.Deputados, presidentes de clubes, distribuidores de bebida e a Federação Paulista de Futebol se articulam para salvar o projeto de lei. Embora a Assembleia possa derrubar o veto, a estratégia escolhida foi a do convencimento para evitar desgastes com o governador.O deputado Itamar Borges, autor do projeto, está confiante em convencer Doria de que a proposta não é ilegal. Ele vai entregar três pareceres de especialistas atestando a constitucionalidade. Um deles será feito pela própria Federação Paulista de Futebol.De acordo com a Constituição Federal, a competência para legislar sobre o consumo de bebidas pertence à União e aos estados.Em vários estados, como Rio de Janeiro, Minas Gerais e Bahia, a bebida é permitida dentro dos estádios.Os fabricantes de bebidas são os maiores patrocinadores do esporte ao lado de bancos e montadoras. A cerveja também é um atrativo para os torcedores. No Lanchão, por exemplo, o público caiu drasticamente após a venda ser proibida na cidade em maio de 2017.Críticos da liberação argumentam que a bebida aumenta a violência nos estádios. Ocorre que os torcedores continuam bebendo do lado de fora e depois entram para ver os jogos. Para os defensores da cerveja, a proibição, na prática, apenas tira receita dos clubes e afasta os torcedores dos campos.
Devotos de São José: Os vereadores Nirley de Souza, Tony Hill, Arroizinho e até o bispo Dom Paulo Roberto Beloto foram à Prefeitura acompanhar a solenidade de assinatura do novo contrato com a concessionária do transporte público.
Bodas de ouro: No próximo dia 9 de julho, o Lanchão vai completar 50 anos. Fica a dica para que a cidade faça uma bela homenagem em vida a José Lancha Filho. O médico era o prefeito na época e foi o responsável pela construção do estádio. Doutor Lancha também foi presidente da Francana em 2005.
Quer fechar o Allianz: Falando em estádio, uma aposentada que mora em um prédio na rua Palestra Itália, em São Paulo, entrou com uma ação na Justiça contra o Allianz Parque e cobra indenização no valor de R$ 3 milhões. Ela reclama que o barulho nos dias de jogos e shows na arena do Palmeiras extrapolam os limites legal. A mulher pede que o estádio só possa funcionar duas vezes por semana e ainda quer o fechamento administrativo do local para que sejam solucionados supostos problemas relacionados à lei do silêncio. Sabe quem é o advogado da moradora? O santista Denílson Carvalho.
Férias de inverno: O deputado estadual Gil Diniz apresentou projeto na Assembleia Legislativa para acabar com o recesso parlamentar em julho. Na Câmara de Franca, as férias no meio do ano foram abolidas em 2006. Nas legislaturas passadas, os vereadores tentaram, por quatro vezes, uma folguinha de pelo menos 15 dias em julho, mas a maioria do plenário votou contra.
Francalândia: Mulher acusa vereador Arroizinho de furar fila em UBS e paga R$ 150 para testemunha depor a seu favor. Ministério Público abre processo contra o vereador. Orientado pela advogada da Câmara, Corrêa Neves Júnior faz ressalva para marcar sua posição no parecer de um projeto que, sequer, foi votado, e também vira alvo de investigação da promotoria. Alegro-me em saber que nada de mais grave esteja acontecendo em Franca.
Uma coisa ou outra: A solenidade de assinatura de contrato entre a Prefeitura e a empresa São José começou com uma hora e dez minutos de atraso. Ou o ônibus atrasou ou Gilson de Souza demorou para chegar de São Paulo.
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