A refundação da república!


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Em nosso país, por séculos, se escreveu uma história onde o crime compensa, ou seja, o crime sem castigo, cometido contra a sociedade sem nenhum remorso, sem punição e os criminosos sempre levaram vantagens utilizando-se da máquina pública, com o aval político. Sempre pousaram como “benfeitores” dos mais pobres, das causas sociais, mas por trás, a grande maioria somente conseguiu elevar a posição social em razão das “falcatruas” cometidas sem nenhum escrúpulo.

O momento atual é de extrema relevância e significado histórico, pois temos a chance de verdadeiramente nos contrapor a isso, temos que entender o que está a ocorrer e não somente sermos conduzidos por informações maliciosas, tendenciosas e que se prestam somente a trazer confusão na “cabeça” dos cidadãos desinformados, pois aqueles que querem manter seus privilégios, vivendo como sempre fizeram às custas do Estado, são lutadores ferozes que não vão ceder em apenas um, dois ou dez anos, será uma batalha de décadas.

Não existe um “salvador da pátria” que sozinho consiga tais mudanças. Se não existir uma mobilização consciente e principalmente pacífica, sem bandeiras de partidos políticos, contra governantes políticos que se comportaram, ou se comportarem como bandidos, será quase impossível, podemos dizer, refundar nossa República lastreada em princípios éticos, morais e com as atualizações legais que se fazem necessárias.

A verdade é que temos a oportunidade de fazer isso agora, porém não será com a utilização de tornozeleiras eletrônicas, com academias, piscinas, jantares e festas na própria casa, ou seja, com flexibilização das penas, que daremos o exemplo para as futuras gerações de que o crime, no Brasil, tem castigo sim e não compensa!

QUEM PAGA A FESTA ESCOLHE A MÚSICA: Não adianta economistas americanos e europeus tentar explicar o inexplicável. Também de nada adianta tentar impor barreiras tributárias para os produtos chineses. A verdade é que a China traçou seus objetivos econômicos para décadas e não somente por curtos períodos, como nós ocidentais fazemos. Conseguiu internacionalizar sua moeda, dessa forma combateu e reduziu os privilégios do dólar. O governo chinês, que pensa no país como um todo, já de longa data, prevendo que o mercado externo iria em algum momento impor barreiras, buscou reorientar sua economia também para o mercado interno alterando sua política salarial, modificando as regras de aposentadoria dentre outras medidas, o que fomentou o comércio interno. Os países Ocidentais se enganam quando seus economistas acreditam que uma revalorização da moeda chinesa e sobretaxas aos produtos da China seriam suficientes para barrar a dominação do mercado mundial. Enfim, a China continuará por muito tempo a “escolher a música” que será tocada pela economia mundial. Enquanto isso, temos países ocidentais debilitados, que sequer querem fazer as reformas necessárias!

 

Toninho Menezes
Advogado e Professor Universitário
toninhomenezes16@gmail.com

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