Bebê morre ao usar colar de âmbar e mãe faz desabafo; leia


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Deacon morreu sufocado pelo adereço enquanto dormia
Deacon morreu sufocado pelo adereço enquanto dormia

Uma mãe resolveu compartilhar um alerta para outras mães e pais sobre o uso do colar de âmbar em crianças. Ela comprou o acessório pela internet, com a orientação de que ele poderia aliviar a dor do nascimento dos dentinhos, em seu filho de apenas 1 ano e seis meses. Deacon morreu sufocado pelo adereço enquanto dormia.

Em entrevista recente para a emissora ABC, Danielle Morin conta que Deacon estava na creche no momento da fatalidade enquanto ela trabalhava. “Fico muito emocionada quando falo sobre ele porque quero sempre ter certeza que estou fazendo isso em sua honra. Ele era um bebê muito doce. Sou mãe solteira e isso nos fez ficar muito próximos. Tínhamos uma relação muito próxima”.

Danielle processa o e-commerce Etsy, onde ela comprou o colar de âmbar, por conta da falta de orientações em relação aos perigos do produto. “O colar deveria ter um sistema para se romper diante de uma situação de sufocamento, mas não tinha e acabou tirando a vida do meu filho. Nenhum pai ou mãe deveria ter que dar adeus ao seu filho”, desabafou a mãe quer que a Etsy se responsabilize pelos produtos que vende — no entanto, a plataforma serve apenas para que pessoas físicas postem seus itens e os venda como em uma loja virtual, com custos bem baixos. “Eu nunca cliquei naqueles termos e condições. E esse é o ponto, várias crianças estão recebendo esses presentes. É o tipo de alerta que os pais devem ter certeza de terem lido”, diz Danielle.

A empresa enviou nota à emissora e disse que lamenta a morte do menino, mas que não fez nada de errado para prejudicar a cliente. “A morte de Deacon foi uma grande tragédia e nosso coração está com a mãe e a família. Apesar de entendermos o desejo de tomar alguma atitude, ressaltamos que a Etsy é uma plataforma que não produz ou vende diretamente itens. Acreditamos que a alegação deve ser encaminhada à creche que cometeu negligência ou, se apropriado, ao vendedor do colar”.

“Muitas pessoas querem me culpar por isso: ‘Ah! Foi você que colocou o produto na criança’. Bem, o anúncio dizia que era um colar para bebês e eu acreditei que era seguro. Nunca colocaria um produto perigoso nas mãos do meu filho”, desabafou. A Justiça segue analisando o caso. Deacon morreu há dois anos nos Estados Unidos.
 

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