Contra o Vento

14/04/2019 | Tempo de leitura: 2 min

 “E disse-lhes: Varões, vejo que a navegação há de ser incômoda e com muito dano, não só para o navio e a carga, mas também para a nossa vida. Mas o centurião cria mais no piloto e no mestre do que no que dizia Paulo”. Atos. 27.10,11.
 
Todo leitor atencioso da Bíblia acaba aprendendo que a lógica de Deus não é a nossa. No contexto espiritual, às vezes perder é ganhar e morrer é viver. Quando ministro acerca deste assunto, percebo que muitas pessoas acabam tendo dificuldades para aceitar este ensinamento de Jesus. De fato, não é fácil aceitar a idéia de que precisamos renunciar a nós mesmos, se quisermos herdar a vida eterna. Mas é isto que Jesus ensina: “Aquele que quer vir após mim, negue a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me”. Morrer para si mesmo não é fácil, porque a maioria das pessoas são imediatistas, vivem apenas com os olhos no presente, e Jesus espera que todos nós vivamos o natural com os olhos no espiritual ou ainda, que vivamos o período transitório, pensando no eterno.
Há momentos em que os ventos parecem ser contrários. Nada dá certo. Tentamos, tentamos mas não vamos a lugar nenhum porque os ventos nos são contrários. O que fazer quando tudo parece conspirar contra a nossa vida? O que fazer quando em nossa vida os ventos sopram contrário. Quando parece que Deus estar distante de nosso barquinho e começamos a nos sentir desprotegidos em meio as turbulentas ondas do mar da vida? Neste momento, devemos reavaliar nossas prioridades. A crise tem esse efeito didático em nossas vidas. Foi exatamente isso o que Paulo e seus companheiros de viagem, fizeram naquele momento. Eles não tiveram receio de jogar fora seus pertences. A crise nos convence que não adianta nos apegarmos as coisas terrenas, se o principal está correndo risco. Ela nos faz ver aquilo que realmente é importante. Então quando o barco das nossas vidas estiver sendo açoitado, é hora de revermos as prioridades, é hora de jogar ao mar aquilo que não tem muito valor e nos agarrar àquilo que realmente importa.
Devemos nos agarrar às promessas de Deus. O navio estava sendo açoitado de um lado para o outro, todo mundo desesperado, mas havia alguém sereno dentro do barco. Quem era? Paulo. Porque ele tinha uma promessa de Deus, dita pelo anjo que aparecera para ele na noite anterior, dizendo: “Paulo, não temas! Importa que sejas apresentado a César, e eis que Deus te deu todos quantos navegam contigo”. Atos. 27.24. Então caro leitor, que todos nós saibamos nos comportar nos momentos de crises. Agarremos pois nas promessas feitas por Deus e confiantes vamos tirar forças das fraquezas para que sejamos vencedores. Lembremo-nos que, por mais que os ventos sejam contrários, Deus está conosco no barco. Sejamos pois fortes no meio da crise e final será de vitória.
Deus vos abençoe. 

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do SAMPI

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