Lei do fluxo e refluxo

Um dos principais obstáculos para vivermos o Evangelho de Jesus em toda a sua plenitude é a tremenda dificuldade que temos de nos desprendermos de nós mesmos e dar um pouco do que

10/03/2019 | Tempo de leitura: 2 min

“Dai, e ser-vos-á dado; boa medida, recalcada, sacudida e transbordando vos darão; porque com a mesma medida com que medirdes também vos medirão de novo”.
Lucas 6.38.


Um dos principais obstáculos para vivermos o Evangelho de Jesus em toda a sua plenitude é a tremenda dificuldade que temos de nos desprendermos de nós mesmos e dar um pouco do que temos para Deus e para os outros. Infelizmente, as palavras do Senhor “mais bem-aventurado é dar que receber” (Atos, 20.35) continuam sendo uma fronteira desconhecida e inexplorada por boa parte dos cristãos, cujos estreitos horizontes não passam d’além dos seus próprios interesses. Mas, por que dar? Por que dar é tão importante para a nossa própria felicidade segundo as palavras de Jesus. A grande verdade, é que existe uma lei que rege o mundo físico que é a lei do fluxo e refluxo. Esta lei determina que só recebe aquele que exercitou a graça de dar de si mesmo. À medida que nós damos (fluxo), nós recebemos (refluxo). Jesus decodificou essa lei do Pai quando sublinhou a palavras que destacamos acima: “Dai, e dar-se-vos-á; boa medida, recalcada, sacudida, transbordante, generosamente vos darão; porque com a medida com que tiverdes medido vos medirão também”.

Caro leitor, dar é tão vital quanto o não dar é prejudicial para nós. Ou seja, quem não compartilha morre. Quem não compartilha, torna-se um mar morto, sem saídas, sem vazão, sem trocas. Só recebe, por isso está morto. Quando estudamos a o aspecto geográfico do mar morto, ficamos impressionados como pode receber tanta água, e, no entanto, a cada dia que passa ao invés de suas águas aumentarem, elas diminuem, tendo em vista que o mesmo não deságua em outro mar, as mesmas se evaporam e nele não há vida. Talvez esta seja a razão porque existam muitas pessoas que morreram para vida. Nunca deram de si para ninguém. Sofrem da síndrome do mar morto. São lacradas, são sem saídas, são hermeticamente fechadas, só recebem; são cisternas, cujas águas estão sempre paradas, nunca se renovam. Então, se queremos nos tornar fontes de vida, precisamos compartilhar daquilo que Deus tem nos confiado, Esta é a lei da semeadura. Pense nisto.

Deus vos abençoe.

 

Pastor Isaac Ribeiro
Presidente da Igreja Evangélica Assembleia de Deus/Franca - Ministério Missão –pr.isaac@uol.com.br

   

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do SAMPI

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