Fim da picada


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Ao mesmo tempo em que um surto de dengue provoca mortes e afeta milhares de pessoas na região, um fato diretamente ligado ao combate da doença promete trazer dor de cabeça para prefeitos, aproveitadores e a gente ligada ao governo federal. Não, necessariamente, por causa do Aedes aegypti.

O Ministério da Saúde suspendeu a entrega de caminhonetes Mitsubishi L200 usadas nas ações de combate ao mosquito transmissor da doença e abriu uma sindicância para apurar quais foram os critérios usados para a distribuição dos carros. A suspeita é de que a escolha dos locais contemplados tenha sido feita sem obedecer às orientações técnicas, ou seja, cidades com menos casos teriam recebido as caminhonetes em detrimento de locais em que a dengue ocorre com maior incidência. A pasta investiga ainda se os veículos que já foram entregues chegaram ao destino combinado.

 No ano passado, o governo federal comprou mil carros para serem usados em ações de combate ao mosquito. O valor total da compra foi de R$ 109,4 milhões. Contrariando o previsto pelo edital, a empresa ganhadora encaminhou os carros para o porto seco da Receita Federal no Distrito Federal. Coube aos municípios a incumbência de buscar as caminhonetes. O marido de uma prefeita é quem teria feito o carreto e aproveitado para dar uns rolês na L200 que deveria ser usada para dar fim no mosquitinho da dengue. A caminhonete teria sido entregue em um posto de gasolina.

Denúncias dão conta de que prefeituras teriam sido obrigadas a pagar uma “taxa” (ou propina, como queiram) de cerca de R$ 10 mil para receber as doações. Há relatos de que um prefeito da região estava usando a L200 para seus deslocamentos particulares e que só passou a empregar o veículo para apoiar nos serviços de controle da dengue quando as suspeitas de irregularidades se tornaram públicas.

O Ministério Público abrirá inquérito para apurar a veracidade das denúncias.

Na região, receberam as polêmicas caminhonetes as cidades de Jeriquara, Guará e Aramina.


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Eleição no ninho: Os tucanos de Franca terão um compromisso especial neste domingo. Os filiados do PSDB vão se reunir para eleger a nova composição do diretório municipal. Sem a inscrição de chapa concorrente, o vereador Adermis Marini deverá ser aclamado como presidente da legenda pelos próximos dois anos.

A eleição interna será realizada das 9 às 12 horas na sede do partido, localizada à rua Cavalheiro Ângelo Presotto, 164, bairro São José.

Conflito de agenda: Franca sediará dois eventos políticos nesta segunda-feira. Um, certamente, vai esvaziar o outro. Às 13 horas, no Uni-Facef, será realizada a primeira reunião de prefeitos da nova diretoria do Comam. Poucos depois, às 14h30, no Campus da Unesp, vai rolar o encontro do Conselho de Desenvolvimento da Aglomeração Urbana de Franca. O secretário de Estado de Desenvolvimento Regional, Marcos Vinholi, era esperado nos dois eventos, mas cancelou a vinda.

Não há vaga: O jornalista Marcos Junqueira, diretor de Comunicação da Câmara, entregará o pedido de exoneração no dia 28 deste mês. Ele vai trabalhar com a deputada Graciela Ambrósio (PR).

Há uma fila de interessados na vaga, mas todos devem se frustrar. O presidente Donizete da Farmácia (PSDB) avalia nomear para o cargo, que é preenchido por indicação política, o jornalista Bruno Piola, funcionário de carreira da Câmara. Entre os vereadores, a decisão não é vista com bons olhos. Bruno é assistente legislativo no gabinete de Adermis.Solidariedade: O prefeito Gilson de Souza (DEM) veio a Franca quinta-feira conferir os estragos causados pelo temporal que castigou a cidade...Edson ArantesJornalistaedson@comerciodafranca.com.br

 

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