Nossos índios tinham muitos relatos onde a borboleta era protagonista. Para designar um bando de borboletas eles criaram a palavra “panapaná”, até hoje usada em português como coletivo deste inseto.
Estima-se que existam entre 15.000 e 28.000 espécies pelo inundo, embora muitas entrem em extinção antes mesmo de serem catalogadas.
A vida de uma borboleta passa por quatro estágios, começando no ovo, geralmente preso à parte de baixo de uma follia. O ovo eclode na forma de larva, a lagarta.
O trabalho da lagarta é consumir alimento suficiente para se sustentar durante sua transformação em adulta. Essa transformação ocorre no estágio de pupa, quando o inseto ainda está dentro do casulo, também chamado de crisálida. Após a metamorfose (transformação), finalmente uma borboleta completamente desenvolvida emerge.
Enquanto em estágio larval, a borboleta apenas come, esta é sua função. Já adulta, tem como principal alvo o acasalamento. Algumas borboletas adultas não se alimentam, vivendo unicamente da energia que conseguiram acumular quando lagartas. Outras se alimentam do néctar das flores. E existem algumas espécies que têm hábitos de alimentação muito distintos.
Com expectativa de vida curta, normalmente entre duas e seis semanas, logo que saem do casulo seu único propósito é encontrar um parceiro para acasalar e dar continuidade ao ciclo. Porque a vida deve continuar.
Urna borboleta fêmea pode colocar entre 100 e 500 ovos, Eles variam muito em tamanho, cor, formato, de acordo com a espécie. Na natureza, de cada 100 ovos apenas dois por cento irão chegar à fase adulta.
Cada vez que você vir uma borboleta voando, aprecie suas cores, forma, movimento. Porque essa beleza é efêmera, ou seja, dura bem pouco.
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