Dinheiro

Pesquisador e observadores que somos, nessa época de festas de final de ano, sempre quando estamos em lojas, filas de caixas, nas ruas, etc.,

29/12/2018 | Tempo de leitura: 2 min

Pesquisador e observadores que somos, nessa época de festas de final de ano, sempre quando estamos em lojas, filas de caixas, nas ruas, etc., aproveitamos para refletirmos sobre o sistema de vida em sociedade e para onde caminha. É triste vermos nesses centros comerciais, pessoas com filhos pedindo alguma coisa, fazendo “birra”, chorando, gritando e os pais sem condições de comprá-las tentando disfarçar danando com a criança. Outros se endividando até o final do próximo ano para comprar algo supérfluo que o marketing impõe como condição para demonstrar aos outros o seu poder, a sua posse perante a sociedade. E as futuras gerações são moldadas dessa forma, ou seja, sempre em busca de demonstrar aos outros o ser superior que são em razão de seu poder aquisitivo.

O dinheiro queira ou não é a energia vital que movimenta a vida nessa dimensão física. Muitos dizem e dão conselhos para outros no sentido de que não deve trabalhar tanto, não precisa ficar desesperado em busca de recursos financeiros, porém esses mesmos conselheiros analisam a vida do outro pelas suas posses. Com dinheiro o ser humano tem uma vida boa, sem ele tem privação, que simultaneamente trás o sofrimento, a dificuldade para combater um mal de saúde, as carências no dia a dia, enfim uma série de conseqüências negativas. Em razão disso a sociedade acostumou-se a buscá-lo mais que tudo na vida! O dinheiro, as posses passaram a ser o foco, a busca da maioria das pessoas. Assim, muita gente só pensa em dinheiro, faz tudo por ele, vive apenas para o dinheiro. Obviamente não há nada de errado em buscar a sua prosperidade, se você é capaz, não há nenhum erro nessa conduta. O que não se deve fazer é cometer crimes, enganar, induzir a erros, fraudar, passar por cima das pessoas em busca de alguma vantagem, agir de má-fé, ou seja, “tudo pelo dinheiro”. A busca pela sua melhoria financeira é necessária, justa e salutar quando equilibrada. O que transforma uma pessoa para pior, ou melhor, não é o dinheiro em abundância, mas a sua capacidade de manter o foco na sua evolução de consciência, ou seja, saber de suas responsabilidades para com a vida em sociedade.

O dinheiro não é o fator número um da tristeza quanto da felicidade, mas ele pode aumentar ou diminuir tanto um quanto outro. Assim sendo, a sua busca deve ser equilibrada e na conquista de um sentido de viver, de um propósito maior e da evolução espiritual, do seu papel no mundo, da sua confiança na vida e esperança de um futuro melhor.

Enfim, pessoas com valores morais saudáveis, andam pelos caminhos da honestidade e da retidão e desde sempre ensinam no dia a dia, as crianças e jovens que o poder aquisitivo que possuem é o retorno e conseqüência de sua dedicação e persistência em seu crescimento em busca de seus objetivos e que não conseguir ter alto poder aquisitivo não é vergonha nenhuma.

Feliz Ano Novo a todos!
 

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do SAMPI

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