A semana promete! Nos últimos dias partidos promoveram um verdadeiro “festival de horrores”, agora imaginem o que poderá ocorrer durante essa semana! Provavelmente ocorrerá um vale tudo eleitoral, utilizando-se de “mentiras” que somente serão desmentidas após o pleito eleitoral. Nós eleitores temos que tomar cuidado e analisar com bastante cautela o que se divulga, pois há muitos interesses disfarçados ou “escondidos” em jogo. 

 

O que devemos ter em mente, é que somos acima de tudo cidadãos e não devemos apenas nos contentar em exercer o direito do voto, que a propósito por ser um direito deveria ser facultativo e não obrigatório. Precisamos de uma participação mais ativa, na forma de cobrarmos o que por direito é nosso. Devemos questionar e reclamar quando os nossos direitos forem contrariados. Porém, em contrapartida devemos cumprir com nossos deveres como cidadãos, exercendo uma verdadeira responsabilidade social.

 

Nos dias atuais notamos que as pessoas, tanto por desconhecimento quanto por desinteresse, vêm se mostrando afastadas do conceito de cidadania e se dedicando cada vez mais às suas individualidades. Faz-se necessário cobrarmos mais a existência do Estado Democrático de Direito que se caracteriza por direitos e deveres. É necessário frisar que somos parte de uma nação, unidos por valores e costumes, integrados em um vasto território, sobre o qual vivemos na permanente busca por uma convivência social digna e harmônica. A Constituição Federal e outras leis nos asseguram os mais variados direitos: à educação, à saúde, à segurança, a um salário digno etc. Porém, as disparidades entre as linhas legais e o que de fato ocorre, torna claro que o Estado não está fazendo a sua parte.

 

Enfim, todos têm que dar sua parcela para a nossa sociedade, contribuindo assim para a construção de uma realidade mais justa e fiel. Temos que resgatar a nossa consciência cívica e fazermos parte de um mutirão maior, que não vislumbre os interesses ideológicos, partidários e pessoais. Exigir políticas públicas que dê atenção para o real motivo da existência do Estado, que é a convivência harmônica dos indivíduos em sociedade.

 

Urnas eletrônicas: Novamente fomos questionados a respeito. Repetimos aqui o que temos dito. Para nós as urnas eletrônicas podem ser comparadas ao antigo “ouvidor”, aquela antiga figura que recebia informações através do cochichado em seu ouvido e anotava. Sempre ficava a dúvida se o ouvidor ouviu direito e anotou corretamente o que lhe foi dito. Assim é a urna eletrônica, você confirma seu voto, mas o sistema interno da máquina pode se “confundir” como ocorria no passado com o ouvidor.

 

Dia do Aviadir: A  data, dcomemorada hoje, é significante para nós. Parabéns a todos que voam pelo prazer de voar, sem pensar em retornos financeiros e materiais, apenas fazendo o que gosta.

 

Toninho Menezes

Advogado e Professor Universitário

toninhomenezes16@gmail.com