Eleições 2018

Após as eleições, algumas em primeiro turno e outras ainda com segundo turno a ser realizado, temos algumas lições a tirar.

09/10/2018 | Tempo de leitura: 2 min

Após as eleições, algumas em primeiro turno e outras ainda com segundo turno a ser realizado, temos algumas lições a tirar. Vimos que candidatos das legendas mais conhecidas, tidos como caciques eleitorais, em torno dos quais girou a política nas últimas décadas, foram extirpados através de votação vergonhosa. Porém ainda restaram alguns políticos que foram eleitos e vão permanecer criando problemas dentro do Congresso Nacional apenas defendendo seus interesses pessoais. Caberá aos novos integrantes agir com força e firmeza para não se sucumbirem as estratégias de tais “velhas raposas” que dilapidam e envergonham a classe política nacional há décadas.
 
O cinismo, a falta de vergonha e principalmente a ausência de autocrítica da classe política, até então dominante, fizeram com que os cidadãos tomassem nojo pela política. Os eleitores estão a exigir mudanças, não só de nomes, mas de atitudes, de atos em prol da sociedade que justifiquem o título de representantes do povo.
 
Nas eleições presidências de 2014 ocorreu o ápice do estelionato político brasileiro, com apresentação de números inverídicos, com falsas promessas, um teatro sem fim, que após as eleições foram imediatamente descumpridas, levando o país a uma crise sem precedentes. E aí está a resposta do eleitorado consciente, que graças a Deus ainda é maioria. Temos uma parcela mínima que ainda vota em candidatos que fazem da política um verdadeiro circo, artistas, ex-atletas etc., que utilizam seus nomes para angariar votos a partidos e em outros casos, para o Poder Executivo têm os candidatos “fantoches” nas mãos de outros que exercem o poder verdadeiramente sem ter recebido um voto sequer.
 
O agente político precisa reconhecer e aceitar que a velha política não é mais aceita pela população, pois bastava ao político profissional atirar migalhas que ganhava o apreço de cidadãos menos favorecidos e carentes das necessidades básicas. Hoje o cidadão consciente quer principalmente a decência na vida pública, a moralização, a ética na conduta e postura que defenda os interesses públicos e não apenas os interesses políticos, pessoais e partidários. A população não aceita mais o “toma lá da cá”. O primeiro grande desafio do novo presidente é acabar com a crise moral que assola praticamente todos os níveis públicos do país.
 
Outra lição que podemos tirar é que as pesquisas eleitorais erraram muito e nem conseguiram ficar dentro da chamada margem de erro e onde acertaram, talvez nem precisasse ser analista para antever a vitória do candidato, pois tal fato era de conhecimento geral. Assim, mais uma vez saem arranhados os principais institutos de pesquisa, o que é vergonhoso! A propósito agora no segundo turno vão começar a sair pesquisas quase que diariamente e os eleitores têm que ter cautela com as informações recebidas, frente aos erros praticados no primeiro turno.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do SAMPI

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