O lhama é um animal que chama a atenção das crianças brasileiras por ser um ruminante típico de outros países da América do Sul: Chile, Bolívia, Peru e Argentina. Ele pertencente à família dos camelos. Pode atingir 2,4 m de altura, pesar até 140 kg e viver por aproximadamente 24 anos. Sua cauda tem cerca de 75 cm; o pescoço é alongado; a cabeça oval.
A pelagem do lhama, fina e longa, mostra tons que variam entre o preto, marrom, amarelo e branco. Ela é bem quentinha e se transforma em agasalhos muito usados pela gente daquelas regiões altas. Os lhamas se alimentam de gramíneas. Defecam sempre no mesmo local. Ou seja, não saem espalhando cocô por todo lado.
Vivem em haréns de aproximadamente 15 fêmeas e um macho dominante. Ao fim de cada gestação, de aproximadamente 350 dias, nasce uma cria. Os filhotes são amamentados por até cinco meses. Aos dois anos podem se reproduzir.
O lhama foi domesticado há cerca de 4 mil anos pelos pré-colombianos. Hoje é utilizado como animal de carga pelos povos andinos (da Cordilheira dos Andes) que consomem também sua carne, assim como o leite e a lã.
Tais bichos costumam cuspir uma substância fedida em outros indivíduos - inclusive humanos - ao se sentirem incomodados. É sua forma de defesa. Também são espertos: quando recebem uma carga de peso maior do que suportam, deitam-se e permanecem dessa forma até que o excedente seja retirado.
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