A parábola de Jotão

Todas as vezes que homens e mulheres de bem, recuam, certamente o Diabo, não perderá a oportunidade, de utilizar pessoas

05/08/2018 | Tempo de leitura: 2 min

Deixaria eu a minha gordura, que Deus e os homens em mim prezam, e iria a labutar sobre as árvores?
Juízes 9.9
 
Todas as vezes que homens e mulheres de bem, recuam, certamente o Diabo, não perderá a oportunidade, de utilizar pessoas espiritualmente fracas e ambiciosas, colocando-as como seus serviçais, em lugares estratégicos.  Nosso objetivo nesta breve mensagem é motivar homens e mulheres de reconhecido testemunho público, que possuam uma folha de serviços prestados a comunidade, e que acima de tudo tenham temor a Deus, para que os mesmos saiam do comodismo mórbido, e comecem a trabalhar pelos menos favorecidos, para que tenhamos dias melhores. No livro de Juízes, encontramos uma parábola, que ilustra bem esta grande necessidade. 
 
A parábola de Jotão nasceu diante da maldosa ação de um homem chamado Abimeleque, que no afã de se tornar juiz e rei em Israel, matou todos os seus irmãos, por parte de Pai, ou seja, filhos de Gideão, antigo juiz daquela gente, e que levara o povo de Israel a grandes vitórias. Assim que Gideão morreu, Abimeleque liderou uma conspiração e matou todos os seus irmãos, escapando apenas Jotão, o autor da parábola.  
 
Baseado nesta atitude cruel e maligna, o filho que escapara com vida, contou uma parábola onde as árvores fizeram uma assembleia geral para ungir uma delas para ser rei entre todas. Porém, a Oliveira, a figueira e a videira, se negaram a liderar as demais, abrindo caminho para o espinheiro que de pronto aceitou o cargo.  Em resumo, os moradores daquela cidade chamada Siquém, não deram ouvidos a parábola de Jotão, e os resultados foram os piores possíveis. Violência, mortes, divisões e muito prejuízo. Por fim o próprio Abimeleque se voltou contra os moradores de Siquém, e desencadeou uma terrível guerra civil interna. 
 
Caros leitores, a oliveira, a figueira e a videira aqui representadas, simbolizam as pessoas de bem, que se escondem face o desafio da vida pública, e assim quando estas, se acovardam, preferindo o anonimato, pessoas mal intencionadas aqui representadas pelo espinheiro, que na verdade jamais deveriam dominar sobre nós, tomam a iniciativa e acabam, assumindo posições que as credenciam a tomarem decisões por todos nós. E aí, todo mundo sofre junto. Portanto juízo na hora do voto.
 
Deus nos ajude.
 
Pastor Isaac Ribeiro
Presidente da Igreja Evangélica Assembleia de Deus/Franca - Ministério Missão –pr.isaac@uol.com.br

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do SAMPI

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