A nova cara da Francal, mais compacta, moderna e profissional, segundo os expositores, é motivo de otimismo, especialmente aos francanos focados no mercado estrangeiro.
“Noto uma feira mais profissional, e isso mostra a força com que ela chega neste ano”, disse o diretor da Artshoes, Célio de Paula. “Mais que uma feira de negócios, a Francal é uma feira de contatos muito importante, por isso, espero negociar aqui a produção de um mês, mas estabelecer contatos para negócios futuros também”, completou.
Mesmo trabalhando com peças de inverno, o empresário Adolfo Silva, da Tucson Botts, participa da Francal neste ano com foco nas exportações. Com calçados na linha infantil, masculino e feminino, o empresário levou para a Feira produtos que variam entre R$ 149 e R$ 369. A aposta são as botas femininas com brilhos e glitters. “O mercado interno está bem morno, assim como tivemos um primeiro semestre abaixo das expectativas. A tendência é apostar nos importadores que tradicionalmente visitam a Feira e buscar os compradores”, disse.
O estilo de shopping da feira, com ênfase no aspecto mais visual dos produtos, é outro ponto que agradou os expositores francanos. “Estamos com uma feira mais compacta, mas por outro lado, mais dinâmica e versátil. Com experiência na feira e também no mercado calçadista, vendo o cenário que vivemos no primeiro semestre, investi em produtos para exportação”, disse o diretor da Lecas, Cleomar Cardoso, que está presente na feira há quase 20 edições.
Para o empresário Geraldo Cordeiro, da Griffazzi, fabricante francana de bolsas, o primeiro dia foi favorável. “Consegui contatos com dois importadores, que é o meu foco. Com o mercado interno instável, (exportar) é o que buscamos. Agendei visitas com compradores da Índia e dos Estados Unidos”, disse.
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