Ele é um cavalo estranho, diferente, elegante, branquinho e tem um chifre, apenas um, bem no meio da cabeça. Seu habitat é a imaginação das crianças, as histórias escritas por autores criativos, os desenhos animados e os filmes.

Em Meu Malvado Favorito ele é o bicho (de pelúcia!) preferido de Agnes, uma das três irmãs que o vilão Gru adota. Em Harry Potter, o temível Lord Valdemort bebe o sangue de um unicórnio para se tornar ainda mais poderoso. No desenho A Caverna do Dragão ele é ela: chama-se Uni, emite uns sons esquisitos, tem alguns poderes mas não sabe dominá-los.

Pesquisadores andaram estudando as características deste animal fantástico para ver se havia algum parecido na natureza. Eles acreditam que na Pré-história pode ter existido um bicho semelhante, que tinha chifres na cabeça, como os cervos e os veados da época. Ele teria vivido há mais de 1 milhão de anos. Mas não tinha qualquer poder mágico!

É interessante como desde muito tempo o unicórnio inspira na criação de mitos e histórias fantásticas! E como em cada época ele assume um papel diferente! Na China, era descrito como animal de corpo brilhante, olhos azuis e sangue prateado. Simbolizava a pureza. Na Grécia antiga aparecia dourado, com muita força e poder de cura. Na Idade Média virou protetor das crianças e dos artistas. E no período em que foram criados os contos de fada mais bonitos, o unicórnio tinha um chifre mágico que só podia ser capturado quando ele adormecia. Mas a única forma de atrair o animal e fazê-lo adormecer, era conseguir que uma linda princesa se aventurasse a chegar perto dele. O que nunca aconteceu...