Réu ou juiz?

Não julgueis, para que não sejais julgados, porque com o juízo com que julgardes sereis julgados, e com a medida com que tiverdes medido

14/01/2018 | Tempo de leitura: 2 min

Não julgueis, para que não sejais julgados, porque com o juízo com que julgardes sereis julgados, e com a medida com que tiverdes medido vos hão de medir a vós
Mt. 7.1,2
 
Muitas pessoas sem perceber acabam desenvolvendo uma capacidade tremenda de julgar os outros e se esquecem de que Jesus nos ensinou que o juízo temerário deve a todo custo ser evitado. Não cabe a nós, especialmente aqueles que dizem ser testemunhas de Cristo ficar julgando as outras pessoas.   Se este princípio fosse observado, as injustiças seriam, em muito, minimizadas. Quem de nós, ao longo dessa vida, nunca julgou pelas brechas das janelas, com base no que acreditava ter visto, ou pior, no resultado dedutivo dos preconceituosos? É infinitamente mais fácil fundar-se nas aparências do que caçar evidências. Via de regra, a verdade transcende a percepção, a precipitação em julgar desnuda o caráter dúbio e o senso de justiça desbalanceado  de quem ousa se fazer juiz dos outros. É certo que jamais enxergaremos as pessoas como o Senhor as enxerga, jamais teremos amor por elas como Ele teve e tem. É certo que como cristãos, estamos proibidos de julgar,  tanto quanto é certo que só há um Juiz, o Senhor. Muita vingança e ódio têm sido praticados pelas “brechas das janelas”, janelas de igrejas, inclusive. Tudo em nome da “honra de Cristo”, e em detrimento da dignidade cristã e humana. 
 
Após citar as palavras que destacamos acima, Jesus acrescenta: “E por que reparas-tu no argueiro que está no olho do teu irmão e não vês a trave que está no teu olho? Ou como dirás a teu irmão: Deixa-me tirar o argueiro do teu olho, estando uma trave no teu? Hipócrita, tira primeiro a trave do teu olho e, então, cuidarás em tirar o argueiro do olho do teu irmão”.(Mt. 7.1-5.) É por esta razão caro leitor, que precisamos de muita cautela, quando formos tecer qualquer comentário acerca de nosso próximo, especialmente quando se trata de coisas negativas. Às vezes ouvimos um comentário, acerca de uma pessoa e sem saber se é verdade, repassamos a notícia. Tenhamos cuidado quanto ao juízo temerário, para não corremos o risco de provarmos de nosso próprio veneno.
Deus vos abençoe.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do SAMPI

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